Composição corporal dos jogadores de Futebol americano do Piracicaba Cane Cutters

  • João Cassieri Junior Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), Piracicaba-SP, Brasil
  • Nailza Maesta Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), Piracicaba-SP, Brasil
Palavras-chave: Futebol americano, Antropometria, Músculo, Tecido adiposo

Resumo

O futebol americano é o esporte que mais cresce no Brasil, no qual os times são divididos entre ataque e defesa, com suas respectivas posições e funções, e o interesse em estudar a composição dos jogadores é datada de 46 anos atrás. O presente estudo teve como objetivo avaliar a composição corporal dos jogadores de futebol americano do time Piracicaba Cane Cutters. Fizeram parte do estudo 56 jogadores de futebol americano do sexo masculino entre 18 a 45 anos. Foram realizadas medidas corporais como peso, altura e dobras cutâneas (Peitoral, Abdominal, Tricipal, Coxa e da Panturilha), a fim de calcular IMC, porcentagem de gordura, massa muscular e massa livre de gordura. De acordo com a posição do jogador, observou-se que Offensive Line tem maior peso e IMC em relação a Tight End, Defensive Line, Linebacker, Running Back, Defensive Back, Quarterback e Wide Receiver e %G, evidenciando uma obesidade pré-sarcopenica. Wide Receiver apresentaram maior % de MLG seguido de Defensive Back, Linebacker, Running Back, Tight End, Defensive Line, Quarterback, Offensive Line; porém a posição Linebacker mostrou maior % de MM seguido de Wide Receiver, Running Back, Defensive Back, Quarterback, Defensive Line, Tight End, Offensive Line; uma vez que o IMM dos Wide Receiver e Quarterback mostram sarcopenia em ambos. Houve uma diferenciação de composição corporal por posição, sendo explicado pelas caracterí­sticas únicas de cada posição, necessitando uma composição corporal adequada para cumprir seu proposito e ter sucesso em sua função.

Biografia do Autor

João Cassieri Junior, Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), Piracicaba-SP, Brasil

Graduado em Nutrição

Referências

-Allen, T. W.; Vogel, R. A.; Lincoln, A. E.; Dunn, R. E.; Tucker, A. M. Body Size, body composition, and cardiovascular Disease risk factors in nfl players. The Physician and Sports medicine. Vol. 38. Núm. 1. p. 21-27. 2015.

-Binkley, T. L.; Daughters, S. W.; Weidauer, L. A.; Vukovich, M. D. Changes in body composition in Division I football players over a competitive season and recovery in off-season. Journal of strength and conditioning research. Vol. 29. Núm. 9. p. 2503-2512. 2015.

-Borges, R. M.; Nonino-Borges, C. B.; Marchini, J. S.; Vannucchi, H.; e colaboradores. Avaliação do Estado Nutricional. In: Vannucchi, H.; Marchini, J. S. Nutrição e Metabolismo. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan.2007. cap. 2. p. 5-15.

-Bosch, T. A.; Carbuhn, A.; Stanforth, P. R.; Oliver, J. M.; Keller, K. A.; Dengel,D. R. Body composition and bone mineral density of Division I collegiate Football players, a consortium of college athlete research (C_CAR) study. Journal of strength and conditioning research, in press, mar. 2017. Disponível em:<https://journals.lww.com/nsca-jscr/Abstract/publishahead/Body_Composition_and_Bone_Mineral_Density_of.96079.aspx>. Acesso em: 22/02/2018.

-Cruz-Jentoft, A. J.; Baeyens, J. P.; Bauer, J. M.; Boirie, Y.; Cederholm, T.; Landi, F.; Martin, F. C.; Michel, J.; Rolland, Y.; Schneider, S. M.; Topinková, E.; Vandewoude, M.; Zamboni, M. Sarcopenia: European Consensus on Definition and Diagnosis-Report of the European Working Group on Sarcopenia in Older People. Age and Ageing. Vol. 39. Núm. 4.p. 412-423. 2010.

-Curti, A. Manual do Futebol Americano. 2ª edição. São Paulo. Actionbooks. 2017. 410 p.

-Dengel, R. D.; Bosch, T. A.; Burrus, T. P.; Fielding, K. A.; Engel, B. E.; Weir, N. L.; Weston, T. D. Body composition and bone mineral density of National Football League players. Journal of strength and conditioning research. Vol. 28. Núm. 1. p.1-6. 2014.

-De Rosa, E.; Santarpia, L.; Marra, M.; Samarco, R.; Amato, V.; Onufrio, M.; De Simone, G.; Contaldo, F.; Pasanisi, F. Preliminary evaluation of the prevalence of sarcopenia in obese patients from Southern Italy. Nutrition. Vol. 31. Núm. 1. p. 79-83. 2015.

-Fleck, S. J. Body composition of elite American athletes. The American journal of Sports Medicine. Vol. 11. Núm. 6. p. 398-403.nov. 1983.

-Heyward, V. H.; Stolarczyk, L. M. Avaliação da Composição Corporal Aplicada. Editora Manole.2000.p. 241.

-Jackson, A. S.; Polock, M. L. Generalized equations for predicting body density of men. British Journal of Nutrition. Vol. 40. Núm. 3. p. 497-504. 1978.

-Janssen, I.; Baumgartner, R. N.; Ross, R.; Rosenberg, I. H.; Roubenoff, R. Skeletal muscle cutpoints associated with elevated physical disability risk in older men and women. American Journal of Epidemiology. Vol. 159. Num. 4. p. 413-421. 2004.

-Lambert B. S.; Oliver, J. M.; Katt, G. R.; Green, J. S.; Martin, S. E.; Crouse, S. F. DEXA or BMI: Clinical considerations for evaluating obesity in collegiate Division I-A American Football athletes. Clinical journal of sport medicine. Vol.22. Num. 5. p. 436-438. 2012.

-Lazari, E. C. Acompanhamento da potência muscular, antropometria e performance em velocistas de alto nível. Dissertação de Mestrado. Universidade estadual de Campinas. Campinas. 2017. p. 73.

-Lee, R. C.; Wang, Z.; Heo, M.; Ross, R.; Janssen, I.; Heymsfield, S. B. Total-body skeletal muscle mass: development and cross-validation of anthropometric prediction models. American Journal of Clinical Nutrition. Vol. 72. Núm. 3. p. 796-803. 2000.

-Macedo, S. Crescimento por interesse por futebol Americano no brasil atrai NFL. Folha de São Paulo, 2017. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2017/02/1855099-crescimento-do-interesse-por-futebol-americano-no-brasil-atrai-nfl.shtml>. Acesso em: 10/03/2018.

-Melvin N. M.; Smith-Ryan, A. E.; Wingfield, H. L.; Ryan, E. D.; Trexler, E. T.; Roelofs, E. J. Muscle characteristics and body composition of NCAA Division I football players. Vol. 28. Núm. 12. p. 3320-3329. 2014. Disponível em:<https://journals.lww.com/nsca-jscr/Fulltext/2014/12000/Muscle_Characteristics_and_Body_Composition_of.2.aspx>. Acesso em: 21/02/2018.

-Miranda, M. Cresce número de fãs de Futebol Americano no Brasil. Portal do NIC, 2017. Disponível em: <http://portaldonic.com.br/jornalismo/2017/04/03/cresce-numero-de-fas-do-futebol-americano-no-brasil/>. Acesso em: 10/03/2018.

-Moreira, M. A.; Zunzunegui, M. V.; Vafaei, A.; Camara, S. M. A.; Oliveira, T. S.; Maciel, A. C. C. Sarcopenic obesity and physical performance in middle aged women: a cross-sectional study in Northeast Brazil. BMC Public Health. Vol. 16. p. 2-10. 2016.

-Nicolozakes, P. C.; Schneider, D. K.; Rower, B. D.; Borchers, J. R.; Hewett, T. E. Influence of body composition on functional movement screen scores in collegiate football players. Journal of sports rehabilitation, in press, p. 1-21. Disponível em:<https://journals.humankinetics.com/doi/pdf/10.1123/jsr.2015-0080>. Acesso em: 19/02/2018.

-Ode, J. J.; Pivarnick, J. M.; Reeves, M. J.; Knous. J. L. Body mass index as a predictor of percent fat in college athletes and nonathletes. Medicine & Science insports & Exercise. Vol. 39. Núm. 3. p. 403-409. 2007.

-Picolli, F. Qual a realidade do Futebol Americano no Brasil. El Hombre, 2015. Disponível em: <https://www.elhombre.com.br/qual-realidade-futebol-americano-brasil/>. Acesso em: 10/03/2018.

-Siri, W. E. Body composition from fluids spaces and density: analyses of methods. Techniques for measuring body composition, Washington, DC: National Academy of Science and Natural Resource Council.1961.

-Trexler, E.T.; Smith-Ryan, A. E.; Mann, J. B.; Ivey, P. A.; Hirsch, K. R.; Mock, M. G. Longitudinal body composition changes in NCAA Division I college football players. Journal of strength and conditioning research. Vol. 31. Núm. 1. p. 1-8. 2017.

-Trexler, E.T.; Smith-Ryan, A. E.;Blue, M. N. M.; Schumacher, R. M.; Mayhew, J. L.; Mann, J. B.; Ivey, P. A.; Hirsch, K. R.; Mock, M. G. Fat-free mass index in NCAA Division I and II collegiate American Football players. Journal of strength and conditioning research. Vol. 31. Núm. 10. p. 2719-2727. 2017.

-Turnagol, H. H. Body composition and bone mineral density of collegiate American Football players. Journal of human kinetics. Vol. 51. Núm. 1. p. 103-112. 2016.

-World Health Organization (WHO). Physical status: the use and interpretation of anthropometry. Geneva.WHO.1995. Disponível em: <http://www.unu.edu/unupress/food/FNBv27n4_sup pl_2_final.pdf>. Acesso em: 5/03/2018.

-Wilmore, J. H. Body composition in sport and exercise: directions for future research. Medicine and Science in sports and exercise. Vol. 15. Núm.1.p. 21-31.1983.

-Wilmore, J. H.; Haskell, W. L. Body composition and endurance capacity of professional Football players. Journal of applied physiology. Vol. 33. Núm. 5 p. 564-567. 1972.

Publicado
2019-01-01
Como Citar
Cassieri Junior, J., & Maesta, N. (2019). Composição corporal dos jogadores de Futebol americano do Piracicaba Cane Cutters. RBNE - Revista Brasileira De Nutrição Esportiva, 12(76), 1020-1026. Recuperado de https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/1201
Seção
Artigos Científicos - Original