Consumo de proteínas na prática do treinamento de força: Revisão sistemática

  • Gean Carlos Marques Programa de Pós-Graduação Lato Sensu da Universidade Gama Filho em Fisiologia do Exercí­cio Fí­sico: Prescrição do Exercí­cio. Graduado em Educação Fí­sica pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
  • Rafaela Liberali Programa de Pós-Graduação Lato Sensu da Universidade Gama Filho em Fisiologia do Exercí­cio Fí­sico: Prescrição do Exercí­cio
Palavras-chave: Proteínas, Suplementação, Treinamento de força

Resumo

O treinamento de força é uma das modalidades mais praticadas de exercício físico, por indivíduos de diferentes faixas etárias, de ambos os sexos e com níveis de aptidão física variados. O T.F é um potente estimulo à ocorrência da hipertrofia muscular. A hipertrofia muscular é obtida da equação treinamento específico/alimentação adequada, ambos devidamente supervisionados. O foco da nutrição para praticantes de T.F tem sido sobre o consumo de proteínas e aminoácidos para melhorar resposta hipertrófica. O T.F induz a um aumento na captação de proteínas principalmente pelo tecido muscular. A alimentação equilibrada pode suprir parte dessa demanda, contudo a suplementação com proteínas pode melhorar a recuperação desse tecido e conseqüentemente a performance física e o ganho de massa magra. Os artigos analisados apontam que a proteína tem um efeito positivo no treinamento de força,maximizando os resultados.

Referências

-American College of Sports Medicine. Exercise is good for the earth, good for the body. Disponível em: <http://www.acsm.org.> Acesso em: 22/08/2009.

-Andersen, L.L.; e colaboradores. The effectof resistance training combined with timedingestion of protein on muscle fiber size andmuscle strength, Revista digital: ScienceDirect, 2005.

-Araujo, A.C.M.; Soares, Y.N.C. Perfil de utilização de repositores protéicos nas academias de Belém do Pará. Revista Nutrição. Vol.12. Num. 1. 1999. p-81-9.

-Assunção, S.S.M. Muscle dysmorphia. Revista Brasileira de Psiquiatria. Vol. 24. 2002.

-Borshein, E., Aarsland, A.;Wolfe, R.R. Effect of an amino acids, protein, and carbohydrate mixture in net muscle protein balance after resistance exercise. Int J Sports Nutr Exer Metab. Vol.14. Num. 3. 2004. p. 255-71.

-Butterfield, G.E.; Calloway, D.H. Physical activity improves protein utilization in young men. British Journal of Nutrition. Vol. 51.1984. p.171-184.

-CarvalhoT.; e colaboradores. Diretriz da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte: modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares e drogas: comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde. Rev Bras Med Esporte. Vol. 9. 2003. p.43-56.

-Cyrino, E.S.; Maestá, N.; Burini, R.C.. Aumento de força e massa muscular em atletas de culturismo suplementados com proteína. Revista Treinamento Desportivo, Curitiba. Vol.5.Num.1.2000.p. 9-18.

-Cribb, P.J.; Williams, A.D.; Hayes. Effectsof Supplement Timing and Resistance Exercise on Skeletal Muscle Hypertrophy. Medicine & Science in Sports & Exercise, Melbourne, 2006.

-Daniel, F.M.; Neiva, M.C. Avaliação da Ingestão Proteíca e do Balanço Nitrogenado em Universitários Praticantes de Musculação. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. São Paulo. Vol. 8. Num. 1. 2009. p. 21-39.

-Dias, R. M. R.; e colaboradores. Impacto de oito semanas de treinamento com pesos sobre a força muscular de homens e mulheres. Rev Bras Med Esporte, Niterói. Vol. 11. Num. 4. 2005.

-Dragan, G.I.; Vasiliu, A.; Georgescu, E. Effects of increased supply of protein on elite weightlifters. In:Galesloot, T.E.; Tinbergen, B.J., eds. Milk Proteins ‘1984’. Wageningen: Pudoc, 1985. p.99-103.

-Ferreira, A.M.D.; Ribeiro, B.G.; Soares, E.A. Consumo de carboidratos e lipídios no desempenho em exercícios de ultra-resistência. Rev Bras Med Esporte, Niterói. Vol. 7. Num. 2. 2001.

-GargiaJunior, J.R. Aspectos nutricionais na musculação. Nutrição em Pauta. Vol. 37. 1999. p. 26-28.

-GarrettJunior, W.E. A ciência do exercício e dos esportes, Porto Alegre, Artmed, 2003.

-Haraguchi, F. K.; Abreu, W. C.; DE Paula, H. Proteínas do soro do leite: composição, propriedades nutricionais, aplicações no esporte e benefícios para a saúde humana. Revista de Nutrição. Vol. 19. Num. 4. 2006. p. 479-488.

-Hasten, D.L.; e colaboradores. Resistance exercise acutely increases MHC and mixed muscle protein synthesis rates in 78-84 and 23-32 yrs old. Am J Physiol End Met. Vol. 278. Num. 4. 2000. p. 620-626.

-Hurley, B.F.; Roth, S.M. Strength training in the elderly: Effects on risk factors for age-related diseases. SportsMed. Vol. 30. 2000. p. 249–265.

-Lemon, P.W.R.; Tarnopolsky, M.A.; MacDougall, J.D.; Atkinson, S.A. Protein requirements and muscle mass/strength changes during intensive training in novice bodybuilders. Journal of Applied Physiology, Vol. 73. Num. 2. 1992. p. 767-775.

-Liberali, R. Metodologia Científica Prática: um saber-fazer competente da saúde à educação. Florianópolis: (s.n.), 2008.

-Maesta, N.; e colaboradores. Efeito da oferta dietética de proteína sobre o ganho muscular, balanço nitrogenado e cinética da 15N-glicina de atletas em treinamento de musculação. Rev Bras Med Esporte, Niterói. Vol.14. Num. 3. 2008.

-Marchini, J.S.; e colaboradores. Calculo das recomendações de ingestão protéica: aplicação a pré-escolar e adulto utilizando alimentos brasileiros. Revista de Saúde Pública. São Paulo. Vol. 28. Num. 1994.

-Mazzeo, R.S.; Tanaka, H. Exercise prescription for the elderly: Current recommendations. Sports Med. Vol. 31. 2001. p. 809-818.

-Mullins, N.M.; Sinning, W.E. Effects of resistance training and protein supplementation on bone turnover in young adult women. Nutrition & Metabolism. Vol. 2.2005.

-Phillips, S.M.; e colaboradores. Resistance training reduces the acute exercise-induced increase in muscle protein turnover. Am J Physiol End Met. Vol. 276. Num. 1.1999. p. 118-124.

-Rantanen, T.; e colaboradores. Disability, physical activity, and muscle strength in older women: The women’s health and aging study. Arch. Phys. Med. Rehabil. Vol. 80.1999. p.130-135.

-Santos, M.Â.A.; Santos, R.P. Uso de suplementos alimentares como forma de melhorar a performance nos programas de atividade física em academias de ginástica. Rev. paul. Educ. Fís. São Paulo. Vol. 16. Num. 2. 2002. p. 174-185.

-Souza, F. P.; Peixoto, J. C.; Vale, R.; Efeitos de treinamento e dieta hiperprotéica no emagrecimento de praticantes de musculação treinados. Fitness & performance journal. Vol. 5. Num. 3. 2006. p. 123-128.

-Tarnopolsky, M.A.; MacDougall, J.D.; Atkinson, S.A. Influence of protein intake and training status on nitrogen balance and lean body mass. Journal of Applied Physiology. Vol. 64. Num. 1.1988. p. 187-193.

-Theodoro, H; Ricalde, S.R.; Amaro, F.S. Avaliação nutricional e autopercepção corporal de praticantes de musculação em academias de Caxias do Sul -RS. Rev Bras Med Esporte, Niterói. Vol. 15. Num. 4. 2009.

-Volek, J.S. Influence of Nutrition on Responses to Resistance Training. Med Sci Sports Exerc. Vol. 36. 2004.

Publicado
2012-05-13
Como Citar
Marques, G. C., & Liberali, R. (2012). Consumo de proteínas na prática do treinamento de força: Revisão sistemática. RBNE - Revista Brasileira De Nutrição Esportiva, 6(32). Recuperado de https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/292
Seção
Artigos Científicos - Original