Os efeitos do treinamento resistido na osteoporose: uma revisão sistemática
Resumo
Introdução: Atualmente os problemas relacionados à perda de densidade mineral óssea (DMO) atingem em média uma porcentagem entre 7.9% a 16% das mulheres com idades iguais ou acima de 50 anos, sendo considerada um grave problema para saúde pública. Objetivo: do estudo foi verificar se há na literatura ensaios clínicos controlados que utilizaram em seus tratamentos o treinamento resistido e obtiveram desfechos positivos no aumento da DMO dos voluntários. Metodologia: um estudo de revisão baseada nas recomendações PRISMA, que iniciou com a escolha dos termos-chaves através do DeSC e do MeSH. Logo após, realizou-se filtros nas principais bases de dados: SciELO; PUBMED, e no site de busca Scholar Google, por haver diversos artigos que não estão indexadas nas bases supracitadas. Foram selecionados os termos chave na língua portuguesa: Treinamento de Resistência, Treino de Força, Osteoporose, Deficiência de Cálcio, Exercício, e na língua inglesa: Resistance Training, Strength Training, Osteoporosis, Calcium Deficiency, Exercise. Os termos foram inseridos nos sites de buscas, separados pelos operadores booleanos “AND” e “OR”. A busca e seleção dos artigos contemplados aconteceram entre Maio a Junho/2014. Resultados: após a busca sistematizada foram inclusos 06 ensaios clínicos que atenderam os critérios de elegibilidade, sendo que em apenas 1 deles não houve melhora significativa na DMO. Conclusão: verificou-se que o TR pode ser uma proposta positiva quanto à sua segurança e sua eficácia do para pessoas com problemas relacionados à DMO.
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