RBNE - Revista Brasileira de Nutrição Esportiva
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<p>ISSN 1981-9927 versão online</p> <p> </p> <p>A <strong>Revista Brasileira de Nutrição Esportiva (RBNE)</strong> É uma publicaçao do <strong>Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX)</strong>, é de periodicidade bimestral, com publicação de artigos científicos, fruto de pesquisas e estudos de cientistas, professores, estudantes e profissionais que lidam com a Nutrição e a Suplementação com fundamentação na fisiologia humana no âmbito do esporte, da estética, da educação e da saúde.</p> <p> </p> <p>The <strong>Brazilian Journal of Sports Nutrition (RBNE)</strong> is published by the <strong>Brazilian Institute for Research and Education in Exercise Physiology (IBPEFEX)</strong> is a bimonthly publication of scientific articles, result of research and studies of scientists, professors, students and professionals who deal with the Nutrition and Supplementation with background in human physiology within the sport, aesthetics, education and health.</p> <p> </p> <p>La <strong>Revista Brasileña de Nutrición Deportiva (RBNE)</strong> es publicada por el <strong>Instituto Brasileño para la Investigación y Educación en Fisiología del Ejercicio (IBPEFEX)</strong>, es una publicación bimensual con artículos científicos, el resultado de la investigación y los estudios de científicos, profesores, estudiantes y profesionales que se ocupan de la fundación Nutrición y suplementación en la fisiología humana en el deporte, la estética, la educación y la salud.</p> <p> </p> <p>Il <strong>Brazilian Journal of Sports Nutrition (RBNE)</strong> è una pubblicazione dell'<strong>Istituto Brasiliano di Ricerca e Insegnamento in Fisiologia dell'Esercizio (IBPEFEX)</strong>, ha cadenza bimestrale, con la pubblicazione di articoli scientifici, frutto di ricerche e studi di scienziati, insegnanti, studenti e professionisti che si occupano di Nutrizione e Integrazione basata sulla fisiologia umana nel contesto dello sport, dell'estetica, dell'educazione e della salute.</p> <p> </p> <p><a href="/index.php/rbne/about/submissions#onlineSubmissions"><strong>Clique aqui para submeter seu artigo</strong></a></p> <p> </p> <p>A <strong>RBNE</strong> é indexada nas seguintes <a href="/index.php/rbne/announcement/view/1">bases de dados</a>:</p> <div> <ul> <li class="show"><a href="http://infotrac.galegroup.com/itweb/aoneed" target="_blank" rel="noopener">ACADEMIC ONEFILE</a>, <a href="http://journal-index.org/index.php/asi" target="_blank" rel="noopener">ASI</a>, <a href="http://www.base-search.net/" target="_blank" rel="noopener">BASE</a>, <a href="http://dialnet.unirioja.es" target="_blank" rel="noopener">DIALNET</a>, <a href="https://doaj.org/" target="_blank" rel="noopener">DOAJ</a>, <a href="http://www.drji.org/" target="_blank" rel="noopener">DRJI</a>, <a href="http://ebscohost.com/" target="_blank" rel="noopener">EBSCO</a>, <a href="http://www.who.int/hinari/" target="_blank" rel="noopener">HINARI</a>, <a href="http://infotrac.galegroup.com/itweb/aoneed" target="_blank" rel="noopener">INFORME ACADÊMICO</a>, <a href="http://oaji.net/" target="_blank" rel="noopener">OAIJ</a>, <a href="https://www.redib.org/pt-pt" target="_blank" rel="noopener">REDIB</a>, <a href="http://www.sherpa.ac.uk/romeo/" target="_blank" rel="noopener">SHERPA RoMEO</a>, <a href="http://www.ebscohost.com/academic/sportdiscus-with-full-text" target="_blank" rel="noopener">SPORTDISCUS</a>, <a href="http://www.sumarios.org" target="_blank" rel="noopener">SUMÁRIOS.ORG</a>, <a href="http://apps.webofknowledge.com" target="_blank" rel="noopener">WEB OF SCIENCE</a>, <a href="https://www.worldcat.org/" target="_blank" rel="noopener">WORLDCAT</a></li> </ul> <div> </div> </div> <div>nas <a href="/index.php/rbne/announcement/view/4">bases indexadoras</a>:</div> <div> </div> <div> <ul> <li class="show"><a href="http://www.citefactor.org/" target="_blank" rel="noopener">CITEFACTOR</a>, <a href="http://ezb.uni-regensburg.de/" target="_blank" rel="noopener">CZ3</a>, <a href="http://diadorim.ibict.br" target="_blank" rel="noopener">DIADORIM</a>, <a href="https://dbh.nsd.uib.no/publiseringskanaler/erihplus/index" target="_blank" rel="noopener">ERIH PLUS</a>, <a href="http://www.freemedicaljournals.com/" target="_blank" rel="noopener">FMJ</a>, <a href="http://globalimpactfactor.com/" target="_blank" rel="noopener">GIF (Global Impact Factor)</a>, <a href="http://generalimpactfactor.com/" target="_blank" rel="noopener">GIF (General Impact Factor)</a>, <a href="http://scholar.google.com.br" target="_blank" rel="noopener">GOOGLE SCHOLAR</a>, <a href="http://impactfactorservice.com/" target="_blank" rel="noopener">IIFS</a>, <a href="http://www.journalindex.net/" target="_blank" rel="noopener">JOURNAL INDEX</a>, <a href="http://www.jourinfo.com/index.html" target="_blank" rel="noopener">JOURNAL INFORMATICS</a>, <a href="http://www.journals4free.com/" target="_blank" rel="noopener">J4F</a>, <a href="http://www.journaltocs.ac.uk" target="_blank" rel="noopener">JOURNALTOCS</a>, <a href="http://www.latindex.unam.mx" target="_blank" rel="noopener">LATINDEX</a>, <a href="https://portalnuclear.cnen.gov.br/livre/Inicial.asp" target="_blank" rel="noopener">LIVRE!</a>, <a href="http://miar.ub.edu/" target="_blank" rel="noopener">MIAR</a>, <a href="http://www.periodicos.capes.gov.br/" target="_blank" rel="noopener">PORTAL DE PERIÓDICOS CAPES</a>, <a href="http://seer.ibict.br/" target="_blank" rel="noopener">SEER</a>, <a href="http://sindexs.org/Default.aspx" target="_blank" rel="noopener">SIS</a>, <a href="http://www.sjifactor.inno-space.org/" target="_blank" rel="noopener">SJIF</a>, <a href="http://sjournals.net/" target="_blank" rel="noopener">SJOURNALS INDEX</a>, <a href="http://oasisbr.ibict.br" target="_blank" rel="noopener">OASISBR</a>, UIF, <a href="http://qualis.capes.gov.br/webqualis/" target="_blank" rel="noopener">QUALIS PERIÓDICOS</a></li> </ul> </div> <div> <p>e nas <a href="/index.php/rbne/announcement/view/6">universidades/bibliotecas</a>: </p> <ul> <li class="show"><a href="https://neos.library.ualberta.ca/uhtbin/cgisirsi/x/0/0/57/5?user_id=WUAARCHIVE&searchdata1=ocn836862485" target="_blank" rel="noopener">ALBERTA</a> (Canada), <a href="http://aleph-www.ub.fu-berlin.de/F/BJNPRR5F7A6N8XBPRLPE4M9UIN7LDKVAA4CN54TM5SB5QBD2SB-05435?func=find-e&request=Revista+brasileira+de+nutri%C3%A7%C3%A3o+esportiva&find_scan_code=FIND_WRD&adjacent=N" target="_blank" rel="noopener">BERLIN</a> (Alemanha), <a href="http://ul-newton.lib.cam.ac.uk/vwebv/search?searchCode1=ISSN&searchType=2&argType1=any&searchArg1=1981-9927" target="_blank" rel="noopener">CAMBRIDGE</a> (Inglaterra), <a href="https://opac.ub.tum.de/search?bvnr=BV043314160" target="_blank" rel="noopener">MUNIQUE</a> (Alemanha), <a href="https://searchworks.stanford.edu/?q=836862485" target="_blank" rel="noopener">STANFORD</a> (Estados Unidos), <a href="http://copac.jisc.ac.uk/" target="_blank" rel="noopener">COPAC</a>, <a href="https://ie.on.worldcat.org/oclc/836862485" target="_blank" rel="noopener">IE LIBRARY</a>, <a href="http://www.rebiun.org/" target="_blank" rel="noopener">REBIUN</a>, <a href="http://www.sudoc.abes.fr/" target="_blank" rel="noopener">SUDOC (L'ABES)</a>, <a href="http://www.worldcat.org/oclc/836862485" target="_blank" rel="noopener">WORLDCAT</a></li> </ul> <p> </p> </div> <div> <p><a href="/index.php/rbne/announcement/view/5"><strong>FATOR DE IMPACTO DA RBNE</strong></a></p> <p><strong><strong><a href="/index.php/rbne/announcement/view/8"><strong>CIRC DA RBNE</strong></a></strong></strong></p> </div>IBPEFEXpt-BRRBNE - Revista Brasileira de Nutrição Esportiva1981-9927<p>Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:</p> <ul> <li class="show">Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/" target="_blank" rel="noopener">Creative Commons Attribution License BY-NC</a> que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial neste periódico.</li> <li class="show">Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.</li> <li class="show">Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</li> </ul>Suplementos termogênicos: perfil dos usuários e possíveis efeitos
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2504
<p>É rotineiro observar pessoas buscando métodos para alcançar o corpo “perfeito”, entre eles destacam-se aquelas que recorrem a atividade física como forma de atingi-lo. Nesse processo algumas utilizam suplementos termogênicos a fim de acelerar o metabolismo e conquistar resultados mais rápidos, mas o que a maioria não sabe é que junto com eles podem vir alguns riscos à saúde e a qualidade de vida dos consumidores. Diante disso, o presente trabalho objetivou analisar os possíveis efeitos positivos e negativos dos termogênicos, além de avaliar o perfil dos usuários. Trata-se de uma pesquisa qualiquantitativa sobre os consumidores através de um questionário online, que visa avaliar o perfil dos consumidores e os efeitos observados durante o consumo desses suplementos. O mesmo foi distribuído após a aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa entre grupos de contato até atingir a amostra desejada, podendo responder somente aqueles que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) com idade superior a 18 anos. Foram obtidas 74 respostas, dos quais 42 afirmaram já ter consumido algum suplemento termogênico. Desses 42 participantes, 61,9% foram influenciados por amigos ou propagandas e apenas 14,2% receberam indicação de um profissional. Conforme os dados 73,8% apresentaram ao menos um efeito colateral. Com isso foi possível concluir que a maioria dos consumidores eram do gênero feminino com o objetivo de perder peso, sendo observado que os termogênicos podem ser aliados para o alcance desse objetivo, porém a maioria apresentou efeito colateral, sendo agitação o mais observado.</p>Eduarda Cordeiro Gasparelo Josiane de Oliveira Almeida
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2025-08-142025-08-1419117424435Relação entre o consumo alimentar, suplementação e lesões em atletas de Flag Football no Brasil
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2500
<p>Introdução: O flag football, modalidade esportiva sem contato, tem crescido significativamente no Brasil, destacando-se a necessidade de compreender fatores relacionados à saúde dos atletas, especialmente as lesões musculoesqueléticas. A alimentação e a suplementação desempenham papel fundamental na prevenção e recuperação de lesões. Objetivo: Analisar a relação entre o consumo alimentar, suplementação e lesões em atletas amadores de flag football no Brasil. Materiais e métodos: Estudo transversal, quantitativo, realizado com 94 atletas de flag football, de ambos os sexos, com idades entre 18 e 60 anos, vinculados à Confederação Brasileira de Flag Football. A coleta de dados foi realizada via questionário eletrônico, contendo informações sobre consumo alimentar, uso de suplementos, histórico de lesões e rotina de treinos. Resultados: A maioria dos atletas relatou não seguir orientação nutricional (78,5%), praticar musculação (65,6%) e já ter sofrido lesões (68,8%), principalmente ligamentares (30,1%) e ósseas (28,0%). Houve associação significativa entre lesões e o uso de creatina (p=0,012), multivitamínicos (p=0,036) e o não consumo de carne vermelha (p=0,016). Conclusão: Verificou-se uma associação significativa entre a ocorrência de lesões e o uso de creatina e de multivitamínicos e o não consumo de carne vermelha. Isso sugere que consumo alimentar inadequado compromete a ingestão de nutrientes fundamentais para recuperação tecidual, imunidade e integridade estrutural, reforçando a importância do acompanhamento nutricional qualificado como estratégia de apoio à saúde e à prática esportiva segura.</p>Julia Nunes RodriguesSimara Rufatto Conde
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2025-08-142025-08-1419117407423A produção acadêmica sobre fisiculturismo nas bases de dados Scopus e Web of Science (1953-2024)
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2495
<p>O fisiculturismo, uma modalidade competitiva que valoriza a estética muscular, tem ganhado destaque na academia e no cenário esportivo, impulsionado pelo aumento no interesse por suas práticas e consequências. Este estudo tem o objetivo mapear a produção acadêmica relacionada ao fisiculturismo, utilizando as bases de dados Web of Science e Scopus. Uma análise bibliométrica foi realizada, identificando os jornais mais relevantes, os autores mais produtivos, o período de publicações, os países que mais estudam o tema e os termos recorrentes. Os resultados revelaram um total de 2.083 artigos, com um crescimento significativo na produção científica. Este estudo evidenciou as características da produção acadêmica sobre fisiculturismo, promovendo uma compreensão abrangente sobre os estudos da modalidade.</p>Angela Caroline Giacomitti Cardoso MiolaLais Cristyne Alexandre dos SantosAndré Mendes Capraro
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2025-08-142025-08-1419117395406Alimentação, estilo de vida, e estado nutricional de praticantes de beach tennis: um estudo no Sudoeste do Paraná
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2491
<p>O beach tennis (BT) é um esporte em crescimento no Brasil, mas com poucos estudos sobre o perfil nutricional de seus praticantes. Este estudo teve como objetivo traçar o perfil nutricional, hábitos alimentares e estilo de vida de praticantes de BT no Sudoeste do Paraná, visando preencher lacunas científicas e contribuir com estratégias nutricionais. Realizou-se um estudo transversal quali-quantitativo com 152 praticantes de BT (64,47% mulheres), recrutados aleatoriamente. Os dados foram coletados via questionário online, abordando variáveis antropométricas, índice de massa corporal (IMC), socioeconômicas, consumo alimentar, hábitos de vida e frequência de treinos. A maioria dos participantes apresentou eutrofia (53,95%), idade entre 25-35 anos (40,79%) e renda familiar acima de 5 salários-mínimos (69,08%). O consumo diário de carnes (86,84%) e legumes/verduras (55,92%) foi alto, enquanto alimentos integrais foram consumidos eventualmente (37,5%). Hidratação inadequada (<2L/dia) foi relatada por 65,13%. Suplementos foram utilizados por 63,15% (creatina: 44,73%). O etilismo foi frequente (79,61%), mas tabagismo baixo (15,7%). Os resultados indicam hábitos alimentares parcialmente equilibrados, com destaque para proteínas, mas deficiências em fibras e hidratação. A alta renda e escolaridade sugerem elitização do esporte. O uso de suplementos relacionou-se com maior frequência de jogos, especialmente em categorias intermediárias. Apesar da predominância de eutrofia, há necessidade de orientação nutricional para otimizar hidratação, reduzir consumo de açúcares/frituras e aumentar fibras. O estudo destaca a importância de políticas inclusivas e intervenções nutricionais personalizadas, considerando o perfil socioeconômico e as demandas esportivas.</p>Julia Alessandra Wendt LeiteKetlyn Lucyani Olenka RizzottoGabriela Datsch Bennemann Caryna Eurich Mazur
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2025-08-142025-08-1419117373384Hipotensão pós-exercício após exercício de intensidade máxima e efeito da beterraba na resposta pressórica: ensaio clínico randomizado
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2490
<p>Objetivo: Investigamos os efeitos de uma sessão de exercício de corrida até a exaustão na resposta da pressão arterial pós-exercício e se a beterraba altera essa resposta. Materiais e métodos: Corredores recreacionais do sexo masculino, normotensos (39,2 ± 8,6 anos, n=17) realizaram duas corridas até a exaustão a 80% do VO<sub>2</sub> máximo: 1 - precedida pela ingestão de 140 mL de suco de beterraba (BET); ou 2 - bebida controle (CON). Medições da pressão arterial (PA) foram realizadas em repouso, imediatamente após o exercício e a cada 10 minutos durante 60 minutos de recuperação após o exercício. Nitrito, malondialdeído e capacidade antioxidante total foram medidos antes, 2 horas após a ingestão das bebidas e após o exercício. Resultados: A PA diminuiu em ambos os procedimentos 60 minutos após o exercício em relação ao momento pré-exercício: PA sistólica (BET: 108,9 ± 8,0 para 95,4 ± 5,1, p < 0,05; CON: 109,4 ± 8,5 para 93,4 ± 5,3, p < 0,05); PA diastólica (BET: 76,8 ± 6,2 para 66,4 ± 1,5, p < 0,05; CON: 75 ± 65,4 para 65,5 ± 1,0, p < 0,05), sem diferença entre os procedimentos. Conclusão: O exercício até a exaustão promove uma redução significativa na PA, mas a ingestão de uma única dose de suco de beterraba antes do exercício não promove efeitos adicionais na resposta hipotensiva pós-exercício em corredores recreativos. Número de registro do ensaio e data de registro: RBR-9ydn4bn, 09 de junho de 2022.</p>Ana Carla Lima de FrançaJoseline Lima e Silva PinhoCarla Nunes dos AnjosBruno Rafael Virginio de SousaKlécia de Farias SenaLydiane Tavares ToscanoEder Jackson Bezerra de Almeida FilhoMatheus da Silveira CostaAline Camarão Telles BiasotoAlexandre Sérgio Silva
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2025-08-142025-08-1419117361372A influência das redes sociais no consumo alimentar e na prática de exercício físicos em adultos do Vale do Jequitinhonha-MG e Vale do Rio Doce-MG
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2477
<p>Nos últimos anos tornou-se crescente a busca por um corpo perfeito, o que leva muitas pessoas a ultrapassarem seus limites na tentativa de conquistar uma aparência física imposta pela mídia. A presente pesquisa teve como objetivo identificar a influência das redes sociais no consumo alimentar e na prática de exercício físico em adultos do Vale do Jequitinhonha e Vale do Rio Doce-MG. Para isso, uma amostra de 206 adultos, com idade entre 20 e 59 anos, praticantes de exercícios físicos, responderam a um questionário online com questões objetivas. Grande parcela dos avaliados (71,8%) segue em suas redes sociais algum tipo de influencer fitness. Destes, 45,2% sentem-se influenciados apenas na prática de exercícios físicos, 10,6% apenas quanto à alimentação e 44,2% em ambos. Quanto à realização de dietas da moda, 23,8% relataram ter realizado um ou mais tipos. As mais aderidas pelos participantes do estudo foram Low Carb (42,8%) e Jejum Intermitente (34,6%). Os principais motivos para a adesão de dietas foram o desejo de emagrecimento rápido (44,9%) e a busca por uma vida mais saudável (42,8%). Nutricionistas (49,8%), influencer fitness (36,7%) e amigos (32,6%) foram os maiores influenciadores para adesão às dietas da moda. Observou-se que cerca de 49,8% das pessoas já fizeram algum tipo de acompanhamento nutricional com profissional qualificado. Conclui-se que a maioria dos avaliados segue em suas redes sociais algum influencer fitness e são influenciados principalmente na prática de exercício físico.</p>Maria Eduarda de Oliveira MatosMaria Tereza Pereira SilvaVictória de Almeida Furbino MendanhaMaria Eduarda Ferreira MagalhãesLorrayne Camila de Jesus Moura SantosMariana Costa Pereira SilvaRegiane de MeloDenise Félix Quintão
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2025-08-142025-08-1419117351360Parâmetros nutricionais de atletas de Rugby feminino
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2475
<p>A nutrição possui um papel fundamental quando se trata de atletas jovens, pois nessa fase a ingestão de energia adequada é necessária para atender às necessidades de crescimento e desenvolvimento, bem como as demandas associadas à atividade física. Visto que uma alimentação inadequada pode desencadear diversos problemas de saúde, inclusive o aumento do risco de lesões, o presente estudo teve como objetivo avaliar os parâmetros nutricionais em atletas de rugby feminino. Este é um estudo observacional descritivo, com amostra composta por 9 atletas de rugby feminino. Para análise dos parâmetros nutricionais foi realizada a avaliação física das atletas (peso, altura, circunferências, dobras cutâneas, índice de massa corporal (IMC) e percentual de gordura) e os dados sobre perfil alimentar foram obtidos por meio de um questionário de frequência alimentar (QFA). A média de peso foi de 57,19 ± 9,48 kg, com altura média de 1,59 ± 0,038 metros. A média de percentual de gordura foi de 24,68 ± 5,62 %, sendo a metade da amostra classificada com percentual acima do normal. Considerando o índice altura para idade, todas foram classificadas como altura adequada para idade. Quanto ao índice IMC para idade, a maior parte foi classificada como eutrófica. Apesar das atletas relatarem baixo consumo de alimentos considerados não saudáveis, o consumo de alimentos saudáveis parece insuficiente. São necessárias mais ações de educação nutricional para conscientizar as atletas dessa faixa etária, considerando que hábitos e aprendizagens na adolescência influenciam no comportamento em muitos aspectos ao longo da vida.</p>Carolina Corrêa de SouzaLarissa dos Santos GadeaGustavo Dias Ferreira
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2025-08-142025-08-1419117343350Praticantes de exercício físico acompanhados por nutricionista relatam menos fadiga e fome ao treino
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2456
<p>Associar o exercício físico à dieta adequada é fundamental tanto para a promoção da saúde e do bem-estar, quanto para a otimização do desempenho esportivo. Para isso, o acompanhamento com o profissional nutricionista se torna importante, uma vez que este profissional possui aptidão e conhecimento para adequar a nutrição ao exercício praticado. O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto do acompanhamento com nutricionista na prevalência de sintomas de desconforto no exercício físico em adultos. Participaram deste estudo n=170 praticantes regulares de exercício físico. Os participantes preencheram um questionário on-line sobre hábitos de vida, alimentação, prática de exercícios e sintomas relacionados. Para análise estatística, os participantes foram divididos em dois grupos de acordo com o acompanhamento com nutricionista e utilizou-se os testes chi-quadrado e teste t, considerando p<0,05. O grupo com nutricionista contou com 44,12% dos participantes. Em geral, 74,12% dos 170 participantes apresentaram sintomas de desconforto durante ou após o exercício físico. Ao considerar os grupos, a queixa de sintomas, especificamente, fadiga/esgotamento e fome, foi menos frequente entre os que realizavam acompanhamento com nutricionista (p<0,05). A refeição anterior ao treino foi semelhante em termos de valor nutricional para ambos os grupos. Entretanto, houve associação significativa (p<0,05) do acompanhamento com nutricionista com: ter instrução profissional para treino, maior tempo de experiência de treino, uso de suplementos e intolerância alimentar. Assim, o planejamento dietético adequado para a as necessidades do praticante de exercício físico realizado por nutricionistas pode fazer diferença nas queixas de sintomas relacionados ao treinamento físico.</p>Bianca Rezende Santos de AlmeidaRafaela Lopes ArrudaBárbara Nery EnesAngela Giovana Batista
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2025-08-142025-08-1419117318331Padrões alimentares e composição corporal de jogadores adolescentes de handebol no Brasil: uma abordagem quimiométrica
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2460
<p>Este estudo avaliou a composição corporal e a ingestão alimentar de 16 jogadores profissionais de handebol da Associação Caçadorense de Handebol. Dados antropométricos e a ingestão alimentar foram analisados. Teste t de uma amostra e análises quimiométricas, como PCA e correlações de Pearson. A ingestão calórica dos atletas (2.192 kcal/dia) atendeu às demandas energéticas, mas a ingestão de carboidratos (245,90 g/dia) e proteínas (120,09 g/dia) superou as recomendações. A ingestão de água (1,67 L/dia) ficou abaixo dos 3,3 L/dia recomendados, o que pode afetar a hidratação. Deficiências foram encontradas em cálcio, magnésio e nas vitaminas D, B6 e E, enquanto o ferro, o zinco e a vitamina C estavam adequados. A ingestão de fibra (35,38 g/dia) e potássio (2,99 g/dia) foi insuficiente. A análise das dobras cutâneas mostrou um percentual médio de gordura corporal de 11,22%, considerado saudável, mas com acúmulo de gordura visceral nas regiões subescapular (12,25 mm) e abdominal (13,92 mm). As medições suprailiaca (10,50 mm) e da coxa (15,67 mm) sugeriram padrões de distribuição de gordura relevantes para o desempenho. As análises quimiométricas revelaram uma correlação negativa entre o IMC e a ingestão de proteínas (p=0,018; R = -0,60) e correlações positivas entre fibra e zinco (p=0,016; R = 0,28), cálcio e ferro (p=0,03; R = 0,54), e cálcio e magnésio (p=0,01; R = 0,65). Embora a ingestão calórica e a composição corporal estivessem adequadas, deficiências de micronutrientes e o acúmulo de gordura visceral destacam a necessidade de ajustes dietéticos. Aumentar a ingestão de água e fibras é crucial para otimizar a saúde, o desempenho e a recuperação.</p>Claudio André Tortato de MoraisGabriel de Bertoli Tibes da LuzAna Claudia Lunelli MoroFernando Straparava RaiaDébora Fernandes Pinheiro
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2025-08-142025-08-1419117332342A percepção de atletas onívoros sobre a influência e qualidade da dieta a base de plantas no desempenho esportivo
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2451
<p>Na atualidade, a dieta à base de plantas tem se destacado como uma opção nutricional significativa para a população. Seu reconhecimento é devido aos seus benefícios nutricionais, como vitaminas, minerais e fibras, e a menor incidência de doenças crônicas associadas a ela. Também é vista como uma opção sustentável e apresenta benefícios em relação à saúde e desempenho esportivo, o que tem levado mais atletas a considerá-la como uma escolha alimentar. Devido à crescente busca por hábitos alimentares mais saudáveis e sustentáveis, a pesquisa teve como objetivo investigar a percepção de atletas onívoros em relação à viabilidade e qualidade das dietas à base de plantas em relação ao seu desempenho esportivo, considerando seus efeitos na capacidade atlética, recuperação e saúde. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de cunho exploratório, com objetivo descritivo e foi aplicada utilizando um questionário de múltipla escolha, o qual foi encaminhado pelo Google Forms para os atletas de Rio do Sul/SC. Foram avaliados 58 jovens atletas, onívoros, de ambos os sexos, com idade acima de 18 anos e de diferentes modalidades esportivas. A análise de dados evidenciou que a maioria dos participantes têm conhecimento sobre a dieta à base de plantas, porém muitos não a associam com melhorias no desempenho esportivo, no entanto apresentam a disposição de praticá-la se soubessem dos benefícios. Esta pesquisa contribui para uma melhor compreensão dos benefícios e desafios associados à adoção desse tipo de alimentação no contexto esportivo.</p>Eduarda Salano HoepersJuliana Soares do Amaral Piske
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2025-07-272025-07-2719117311317Perfil da produção científica sobre suplementação de creatina na base de dados index Web of Science (1950-2024)
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2450
<p>Introdução: A suplementação de creatina é uma das substâncias ergogênicas mais estudadas com eficácia comprovada em exercícios intermitentes de alta intensidade e no treinamento de força. Objetivo<strong>:</strong> Conduzir uma análise bibliométrica para identificar os temas mais investigados, os artigos mais citados, os periódicos, países e pesquisadores com maior produção científica sobre suplementação de creatina, na base de indexação Web of Science. Materiais e Métodos: A palavra-chave "creatine supplementation" foi utilizada para buscar artigos publicados com esse tema no título, resumo e/ou palavras-chave. A coleta de dados foi realizada em 31 de dezembro de 2024. Resultados: A produção científica sobre suplementação de creatina teve um crescimento notável a partir do início da década de 1990, com um aumento exponencial no século XXI. A Universidade de São Paulo (USP), no Brasil (n = 178), lidera em número de publicações institucionais, enquanto os Estados Unidos (n = 1.364) é o país mais produtivo. A revista <em>Nutrients</em> (n = 226) é o periódico com maior número de artigos publicados, e Darren Candow (n = 70) destaca-se como o pesquisador mais prolífico. A área de Ciências do Esporte (n = 1.359) concentra o maior volume de investigações. Conclusão: A maior parte da produção científica sobre suplementação de creatina está voltada para a melhoria do desempenho esportivo. O tema desperta interesse global, com contribuições significativas de diferentes países e pesquisadores.</p>Marcelo Augusto Alves de OliveiraJonatas Deivyson Reis da Silva DuarteMichelle Jalousie KommersCarlos Alexandre FettWaléria Christiane Rezende Fett
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2025-07-272025-07-2719117299310Análise do estilo de vida de alunas do curso de nutrição e psicologia de um centro universitário localizado na zona da Mata Mineira
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2446
<p>O estilo de vida pode ser caracterizado como um conjunto de hábitos e costumes de um indivíduo, que impacta na sua saúde como um todo e que sofre influências sociais, econômicas, culturais e de acordo com o tipo de conhecimento que ele possui. Assim, conhecimento sobre saúde pode ter impacto direto no estilo de vida do indivíduo. Diante disso, o objetivo geral foi avaliar e comparar o estilo de vida dos estudantes da área da saúde, dos cursos de Nutrição e Psicologia. A pesquisa foi feita por meio de um estudo descritivo, com delineamento transversal, com 69 mulheres: 45 da Nutrição e 24 a Psicologia. Foram utilizados um questionário sociodemográfico, o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e o Formulário de Marcadores de Consumo Alimentar do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). A análise teve como resultado em relação aos alunos de Nutrição um melhor nível de atividade física: 35,6% foram classificados como muito ativos e a mesma porcentagem como ativos; ao contrário dos alunos de Psicologia, que foram classificados 54,2% em ativos e 37,5% insuficiente ativo B. Em relação ao consumo de bebida alcoólica, os alunos de Nutrição tiveram um maior consumo (82,2%), contra 54,2% dos alunos de Psicologia. O maior consumo de macarrão instantâneo e biscoitos recheados foi no curso de Psicologia, tendo como resultado um consumo de 37,5% e 66,7% respectivamente. Por fim, foi observada uma alta prevalência de estudantes dos dois cursos que relataram o hábito de consumir alimentos assistindo à televisão. Conclui-se que foi obtido um maior consumo de bebida alcoólica e nível de atividade física pelo curso de Nutrição, e maior consumo de consumo de macarrão instantâneo e biscoitos recheados no curso de Psicologia.</p>Vanessa Cristina de Souza PeronLuana de Oliveira CorbelliGabriela Amorim Pereira SolFrancielle Teixeira SantosLuciano Bernardes LeiteRenata Aparecida Rodrigues de Oliveira
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2025-07-272025-07-2719117291298Nível de conhecimento e de ingestão nutricional de atletas de triatlo de uma assessoria esportiva na cidade de Ponta Grossa - Paraná
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2442
<p>O triatlo é uma modalidade que combina natação, ciclismo e corrida que exige não só preparo físico, mas uma nutrição adequada. A falta de estratégias nutricionais representa um desafio significativo para os atletas, pois influenciam seu desempenho. Este estudo tem como objetivo avaliar o conhecimento e a ingestão nutricional dos atletas de triatlo de uma assessoria esportiva na cidade de Ponta Grossa, buscando entender como a nutrição pode influenciar diretamente a performance dos atletas. Foi realizada uma pesquisa de campo descritiva e qualiquantitativa, utilizando um questionário via Google Forms para avaliar o estado nutricional de cada atleta, o questionário foi enviado a 50 atletas e 27 participaram. A coleta de dados ocorreu do dia 23 de maio de 2024 ao dia 30 de junho de 2024, e quando encerrado, houve análise e revisão dos dados, resultando em 70,4% homens e 29,6% mulheres, com faixa etária de 18 a 55 anos. Foi verificado que 40,7% dos atletas não possuem acompanhamento nutricional. Além da coleta de dados, foi realizada uma abordagem de Educação Alimentar e Nutricional (EAN), com objetivo de promover conhecimento sobre alimentação e esporte, buscando conscientizá-los sobre a importância da nutrição no esporte Os resultados indicam a necessidade de uma maior conscientização sobre a importância da nutrição para os atletas. O estudo espera contribuir para melhor entendimento e a importância das estratégias nutricionais para o triatlo e o esporte em geral.</p>Ana Luísa KulcheskiGabriela Soardi Nogueira Godo Josiane de Oliveira Almeida
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2025-07-272025-07-2719117281290Efeitos da suplementação aguda de creatina na cognição de universitários
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2441
<p>Introdução: A creatina exógena pode aumentar os níveis de fosfato no cérebro e nos músculos, otimizando a produção de ATP em momentos de alta demanda energética. Além de melhorar o desempenho físico, há indícios de que também influencia processos cognitivos, como memória e concentração. Objetivo: Avaliar os efeitos da suplementação de creatina na cognição de jovens saudáveis. Materiais e Métodos: Ensaio clínico duplo-cego, randomizado e controlado por placebo com 18 estudantes de nutrição (18-59 anos). Os participantes foram divididos em dois grupos: um recebeu 20 g/dia de creatina, e o outro, 10 g/dia de placebo, durante 7 dias (fase de carga). A função cognitiva foi avaliada pelo teste Montreal Cognitive Assessment (MoCA) antes e após a intervenção. A análise estatística foi realizada com software especializado, mantendo o cegamento. Resultados: Não foram observadas diferenças significativas nas pontuações do MoCA entre os grupos creatina e placebo. No grupo creatina, as médias foram 24,9 ±1,68 no pré e 25,1 ±1,95 no pós (p=0,736). No grupo placebo, 23,4 ±2,12 no pré e 24,3 ±2,75 no pós (p=0,832). A comparação entre os grupos também não mostrou diferenças significativas (p=0,204 no pré e p=0,559 no pós). Conclusão: A suplementação aguda de creatina não demonstrou impacto significativo na função cognitiva de jovens saudáveis. Esses achados sugerem que os benefícios cognitivos da creatina podem ser mais evidentes em populações com maiores demandas ou déficits cognitivos. Estudos futuros devem explorar diferentes abordagens metodológicas e períodos de suplementação.</p>Gustavo Andrade VianaCarla Laíne Silva Lima Marilia Porto Oliveira NunesRobson Salviano de MatosJúlio César Chaves Nunes Filho
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2025-07-272025-07-2719117275280Uso de suplementos alimentares e acompanhamento nutricional por frequentadores de academias
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2440
<p>O presente estudo objetivou investigar a utilização de suplementos alimentares e sua associação com o acompanhamento nutricional de indivíduos que frequentadores de academias localizadas no norte do Rio Grande do Sul. Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa descritiva, transversal e quantitativa, envolvendo 242 indivíduos frequentadores de academia. Os critérios de inclusão abrangeram indivíduos com idades variando de 20 a 59 anos, excluindo-se aqueles que não consentiram em participar do estudo. A coleta de dados foi realizada entre julho e setembro de 2024, utilizando questionário padronizado e pré-codificado para explorar aspectos sociodemográficos, uso de suplementos e acompanhamento nutricional. Os dados foram submetidos a uma análise utilizando estatísticas descritivas e testes de associação, considerando um nível de significância de p<0,05. Os resultados revelaram que 69,42% dos participantes faziam uso de suplementos alimentares, com as motivações predominantes sendo a hipertrofia e a manutenção da saúde. A utilização de suplementos esteve associada com o sexo masculino (p=0,018), indivíduos solteiros (p=0,029) e aqueles que realizavam acompanhamento nutricional (p=0,042). Contudo, 69,05% das orientações sobre a utilização de suplementos foram emitidas por indivíduos não habilitados, demonstrando que, mesmo possuindo acompanhamento nutricional, o uso de suplementos alimentares, muitas vezes, advinha do aconselhamento de indivíduos que não possuíam formação para tal. Os achados ressaltam a relevância da orientação profissional no uso seguro de suplementos alimentares, mitigando riscos à saúde e o uso indiscriminado. </p>Gabriel Pedro de MelloFelipe Amende de Souza LealDaiana Argenta KumpelCintia Cassia Tonieto Gris
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2025-07-272025-07-2719117266274O impacto do baixo consumo energético relativo nos biomarcadores bioquímicos de testosterona e cortisol em atletas: uma revisão integrativa
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2439
<p>O conceito de Deficiência Energética Relativa no Esporte (RED-S), introduzido em 2014, ampliou a Tríade da Mulher Atleta para ambos os sexos, resultando de baixa disponibilidade energética e causando disfunções hormonais, metabólicas e reprodutivas, afetando negativamente a saúde e o desempenho. Sendo assim, o objetivo foi realizar uma revisão integrativa de literatura sobre o impacto do baixo consumo energético relativo nos biomarcadores bioquímicos de testosterona e cortisol em atletas. Foram realizadas coletas de artigos referente ao impacto do baixo consumo energético relativo nos biomarcadores bioquímicos de testosterona e cortisol em atletas sobre o tema tratado utilizando as bases de dados PubMed e Web of Science, com termos indexados como "Athletes", "RED-S", "Biomarkers", "Cortisol" e "Testosterone". Dos 15 artigos inicialmente encontrados, 8 foram excluídos, resultando em 7 artigos incluídos para a revisão integrativa, que abrangem um total de 267 atletas, sendo 229 homens e 38 mulheres, com idades médias em torno de 30 anos. A maioria dos estudos demonstrou que a baixa disponibilidade energética leva a um aumento do cortisol e uma diminuição da testosterona, especialmente em atletas de elite e resistência, destacando os riscos de RED-S e o impacto no desempenho esportivo e saúde. A baixa disponibilidade energética impacta negativamente os biomarcadores hormonais, como o aumento do cortisol e a diminuição da testosterona, particularmente em atletas de elite e resistência, reforçando a necessidade de estratégias nutricionais adequadas para otimizar o desempenho e prevenir os riscos associados ao RED-S.</p>Júlia Farret Refosco ZanattaGiuseppe Potrick Stefani
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2025-07-272025-07-2719117257265 Avaliação entre o consumo de suplementos proteicos e sintomas de disbiose intestinal em praticantes de musculação
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2438
<p>O consumo proteico é associado com alterações na microbiota intestinal e, entre frequentadores de academia, pode ser excessivo, especialmente através de suplementos alimentares. Sendo assim, a presente pesquisa buscou avaliar a associação entre sintomas sugestivos de disbiose intestinal com o consumo de suplementos proteicos em praticantes de musculação. Trata-se de um estudo transversal, observacional, realizado através de um questionário online com praticantes de musculação, com idades entre 18 e 60 anos, de ambos os sexos. O questionário abordou questões sociodemográficas, de saúde e nutricionais. Para avaliar os sintomas sugestivos de disbiose intestinal foi aplicado o questionário Gastrointestinal Symptom Rating Scale (GSRS). Foram incluídos 291 praticantes de musculação (78,7% mulheres). Quanto ao consumo de suplementos, 88,3% dos voluntários consumiam algum suplemento e 70,4% consumiam algum suplemento proteico. Os suplementos mais consumidos foram creatina, whey protein e glutamina. Na análise dos sintomas gastrointestinais pelo GSRS, as mulheres apresentam um escore total e um somatório total maior que os homens (p=0,027 e p=0,037, respectivamente). As mulheres apresentaram mais dor abdominal e constipação que os homens (p=0,010 e p=0,017, respectivamente). Na análise de correlação, não houve associação entre os sintomas gastrointestinais e o consumo de suplementos proteicos, avaliados tanto através do escore total do GSRS (p=0,792), do somatório total das respostas (p=0,901) e da frequência semanal de uso (p=0,387). O presente estudo demonstrou uma alta prevalência de consumo de suplementos alimentares, incluindo os proteicos, e de sintomas gastrointestinais em praticantes de musculação, embora uma correlação entre eles não tenha sido observada.</p>Sabrina Silva Costa CorreiaJúlia Salomão CarvalhoMarcio Leandro Ribeiro de Souza
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2025-07-272025-07-2719117240256Efeitos da suplementação da proteína do soro do leite em idosos com sarcopenia
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2436
<p>Introdução: O envelhecimento é um processo biológico natural, associado à diversas alterações nos sistemas corporais, incluindo o musculoesquelético, marcado pela perda de massa muscular, da força de contração muscular e da massa mineral óssea. Estudos apontam que o uso da suplementação de whey protein contribui significativamente com a preservação muscular e estimulação da síntese proteica em idosos sarcopênicos. Objetivo: Analisar os efeitos do whey protein na reversão do declínio da massa e da força muscular de idosos com sarcopenia. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, realizada através de uma busca e análise metodológica de artigos científicos indexados nas bases de dados PubMed, Science Direct e Embase, por meio da combinação dos seguintes descritores: “whey protein” e “sarcopenia” e “elderly”. Após a busca e aplicação dos critérios de inclusão foram selecionados 05 artigos para compor a revisão. Resultados: Todas as pesquisas observaram a eficácia na suplementação com soro do leite frente a indivíduos idosos com sarcopenia. Faz-se necessário a ingestão habitual de proteínas de alto valor biológico, uma vez que em quantidades apropriadas, estas auxiliam na síntese protéica dos músculos, principalmente proteínas provenientes do soro do leite, visto que essas são de fácil digestão e apresentam melhor resposta anabólica em idosos. Conclusão: A suplementação com whey protein aumenta a massa magra e a força muscular, bem como propicia a melhora de outros aspectos relacionados à parâmetros que promovem a reversão do declínio da massa, refletindo na melhora da qualidade de vida e bem-estar de idosos com sarcopenia.</p>Leandra Caline dos SantosSannya Paes Landim Brito AlvesDayane Dayse de Melo CostaMichelly da Silva PinheiroRayssa Maria de Sousa SilvaAmanda de Castro Amorim Serpa BrandãoMaria do Livramento Fortes FigueiredoMarcos Antonio Pereira dos Santos
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2025-07-272025-07-2719117230239Análise físico-quimica e comparação da composição de suplementos de proteína do soro do leite e proteína vegetal
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2435
<p>A importância das proteínas na dieta é destacada por serem essenciais para processos fisiológicos e imunológicos. A ingestão de proteínas por meio de suplementos alimentares é relevante em situações em que a alimentação não supre a necessidade diária do nutriente. Este projeto avaliou a precisão da rotulagem desses suplementos e como os teores de proteína e demais nutrientes se comparam aos valores declarados nas embalagens, com foco em duas categorias: suplementos proteicos do soro do leite e de fontes vegetais. Por meio de uma pesquisa exploratória e experimental, foram analisados proteínas, carboidratos, lipídeos, cinzas e umidade em nove amostras de suplementos, divididas entre concentrado, isolado e proteína vegetal, conforme resoluções da ANVISA. A quantificação de proteínas foi realizada pelo Método de Kjeldahl, enquanto lipídeos, carboidratos e cinzas seguiram protocolos preconizados pela Official Methods of Analysis of AOAC International. Os resultados indicaram que 44,4% das amostras apresentaram índices de proteínas inferiores aos declarados nos rótulos, mas estavam dentro do limite de 20% de variação estabelecido pela RDC nº18 de 2018. Em relação a carboidratos e lipídeos, 100% das amostras apresentaram inconformidade com a mesma resolução. Esses achados promovem a diversificação no consumo desses produtos. Além disso, ressaltam a necessidade de uma fiscalização rigorosa para garantir a conformidade com as normas e proteger o consumidor.</p>Bruno GiacomelliTiago Goulart PetrolliCarine de Freitas Milarch
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2025-07-272025-07-2719117219229Consumo de creatina e efeitos ergogênicos no ganho de massa muscular: uma revisão narrativa
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2413
<p>A creatina (ácido metil guanidino acético) é um suplemento muito utilizado dentre esportistas para potencializar o rendimento durante treinos e competições, ganho de massa magra, redução da fadiga, dentre outras finalidades. Esse composto é encontrado em determinados alimentos de origem animal como: carnes bovina, suína e de aves; e, em menor quantidade, nos ovos e leites. Pode também ser produzida endogenamente por um processo que ocorre no fígado, rins e pâncreas e posteriormente, alocados no músculo esquelético, para fornecer reposição de energia em atividades de alta intensidade. O objetivo é explorar os efeitos ergogênicos da suplementação de creatina na hipertrofia muscular e desempenho em atividades de alta intensidade e curta duração, apresentando evidências consolidadas na literatura. Materiais: uma busca bibliográfica foi realizada nas seguintes das bases de dados: PubMed, Scientific Electronic Library (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com uma limitação temporal de artigos publicados nos últimos 5 anos. Possuindo critérios de inclusão de estudos, sendo considerados artigos com metodologias fidedignas, como estudos sistemáticos e meta-análises. Para o critério de não inclusão, foi adotado o seguinte critério: artigos com mais de cinco anos. Os estudos demostraram que a suplementação de creatina no âmbito esportivo promoveu uma melhora no desenvolvimento da força muscular, podendo auxiliar também no crescimento indireto de tecido muscular, evitando a degradação de aminoácidos que participam da construção tecidual. Porém, necessita de mais estudos para corroborar as afirmativas bibliográficas atuais.</p>Jose Augusto Santos GomesLunara da Silva Freitas
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2025-05-102025-05-1019117208218Existe diferença entre a força de preensão palmar e marcadores bioquimicos em trabalhadores rurais
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2434
<p>Introdução: A Força de Preensão Palmar (FPP) pode predizer diversos biomarcadores, como níveis musculares, estado nutricional, nível de atividade física e doenças cardiovasculares. Objetivo: Analisar a diferença dos níveis de FPP a partir dos marcadores bioquímicos entre trabalhadores rurais. Materiais e métodos: Estudo transversal, analítico e descritivo realizado entre 2022 e 2023 com trabalhadores rurais. Os níveis de glicose e colesterol foram obtidos por exame sanguíneo, e a FPP foi determinada com um dinamômetro manual, com três medições por membro. Os participantes foram divididos em grupos de acordo com a classificação de diabetes (Sem diabetes - SD e Com diabetes - CD) e colesterol (Desejável - GD e Não desejável - GDN). A análise estatística foi feita com o software SPSS, usando o teste de Shapiro-Wilk para normalidade e o teste t de Student (dados paramétricos) ou U de Mann-Whitney (dados não paramétricos), com significância de p ≤ 0,05. Resultados: A amostra foi composta por 110 trabalhadores rurais. 93 foram alocados no grupo SD e 17 no grupo CD. Quando analisada a glicose, a idade e a FPP do membro esquerdo não resultaram em diferença estatística entre os grupos. A glicose (p<0,001) e a FPP do membro direito (p=0,020) apresentaram significância entre os grupos. Em relação ao colesterol total, o grupo GD teve 36 indivíduos, enquanto o grupo GDN teve 74. Apenas o colesterol total apresentou diferença estatística (p<0,001). Conclusão: Não houve diferença entre FPP e colesterol total, mas a FPP do membro direito apresentou diferença significativa entre os grupos.</p>Kauã Felipe KunzMaiara Helena RuschPatrik NepomucenoKarla Mendonça MenezesMiriam Beatrís ReckziegelHildegard Hedwig Pohl
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2025-05-102025-05-1019117201207Perfil antropométrico, estado nutricional, e composição corporal em escolares praticantes e não praticantes de futsal
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2433
<p>Este estudo teve como objetivo mensurar as medidas antropométricas de escolares praticantes e não praticantes de futsal, avaliando seu estado nutricional e composição corporal. A pesquisa foi conduzida entre fevereiro e dezembro de 2023 com 851 alunos de escolas de Anapurus, Brejo e Buriti, Maranhão. A amostra foi dividida em 250 praticantes e 601 não praticantes de futsal. Foram coletadas variáveis como massa corporal total (MCT), estatura, IMC, percentual de gordura (PG), massa gorda (MG) e massa isenta de gordura (MIG), com a classificação do estado nutricional e da composição corporal. A análise estatística incluiu o teste t de Student para comparações entre os grupos. Os resultados indicaram que, embora as diferenças nas características antropométricas entre praticantes e não praticantes de futsal não fossem estatisticamente significativas (p<0,05), os praticantes apresentam um perfil de composição corporal mais equilibrado, com menor percentual de gordura e maior massa magra. Além disso, os praticantes de futsal apresentaram menor prevalência de desnutrição e sobrepeso. A conclusão apontamos que, embora a prática de futsal não tenha mostrado diferenças significativas nas variáveis antropométricas, ela está associada a uma composição corporal mais saudável e pode ser benéfica para a prevenção de problemas nutricionais. Sugerindo assim que a prática regular de futsal contribua positivamente para a saúde geral dos escolares.</p>Isaac de Sousa LourençoElis Cabral VictorSergio Augusto Rosa de SouzaMarlon Lemos de AraújoFrancisco NavarroAntonio Coppi Navarro
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2025-05-102025-05-1019117187193Abordagens nutricionais e suplementação entre corredores amadores de rua: uma análise descritiva
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2430
<p>Introdução: A corrida exige de muita reposição de nutrientes, tendo que ter uma adequada ingestão de macro e micronutrientes, que são componentes fundamentais para o funcionamento do corpo e para a recuperação muscular. Objetivo: verificar os hábitos alimentares, bem como o uso de recursos ergogênicos e suplementos alimentares em corredores de rua amadores. Materiais e métodos: A pesquisa foi realizada com 100 participantes, onde foi aplicado um questionário sociodemográfico, o Formulário de Marcadores de Consumo Alimentar do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) e um questionário sobre utilização de recursos ergogênicos e suplementos alimentares. Os dados foram analisados de forma descritiva através da distribuição de frequência absoluta e relativa. Resultados: Os praticantes de corrida levam um estilo de vida mais saudável, sendo que 76% controlam a alimentação. E pode-se ver que 54% dos voluntários têm conhecimento sobre recursos ergogênicos e suplementos alimentares, 60,5% relatam que receberam informações de um nutricionista sobre ambos, e 66,7% fazem uso através da recomendação nutricional ou médica. O uso dos mesmos é visto como uma estratégia de melhora no rendimento, sendo que os suplementos mais conhecidos e utilizados dentro do grupo da pesquisa, foram a creatina (92%) e whey protein (77%). Conclusão: Os corredores amadores levam um estilo de vida mais saudável, onde controlam a alimentação e mantem uma frequência de treino semanal, utilizando os recursos ergogênicos e suplementos alimentares com o objetivo de melhorar o rendimento nos treinos.</p>Luciele Meireles de Oliveira MacielLuciano Bernardes LeiteRenata Aparecida Rodrigues de Oliveira
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2025-05-102025-05-1019117177186Efeitos da suplementação com ácido gama aminobutírico associado com exercício físico nas respostas cardiovasculares e percepção subjetiva de esforço de mulheres com obesidade
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2428
<p>Introdução: O ácido gama-aminobutírico (GABA) é um aminoácido inibidor do sistema nervoso central que apresenta a premissa de um suplemento para melhorar a recuperação física. Dentre as ações já investigadas é possível citar: redução na pressão arterial e melhoria da qualidade do sono e níveis de ansiedade. Objetivo: Investigar o efeito e benefícios da suplementação oral com GABA associada à prática do exercício físico nas respostas ao esforço físico durante 12 semanas de treinamento combinado (aeróbio e força) em mulheres com obesidade. Metodologia: Participaram do estudo 26 voluntárias do sexo feminino entre 18 e 59 anos com IMC ≥ a 30 Kg/m<sup>2</sup>, as quais foram randomizadas em dois grupos: GABA e placebo. O treinamento físico combinado foi realizado durante 12 semanas, em três dias alternados por 50 minutos. A frequência cardíaca (FC) durante o exercício físico foi mensurada utilizando um monitor cardíaco e a percepção subjetiva do esforço (PSE) foi mensurada por escala de 0 a 10. Resultados e Discussão: A suplementação com GABA não promoveu diferenças significativas na PSE entre os grupos placebo (PSE=6) e GABA (PSE=7). Também não houve diferenças significativas na FC entre os grupos (placebo: 146 bpm, e GABA: 148 bpm). A frequência de participação foi de 88,9% para o grupo GABA e 84,3% para o grupo placebo. Conclusão: As 12 semanas de treinamento combinado junto à suplementação com GABA não apresentaram efeitos na PSE e FC de mulheres com obesidade.</p>Adilson de Barros MartinsLarissa Vitalina de Medeiros PiresCristina Maria de Oliveira TrindadeDaniel Barbosa CoelhoEmerson Cruz de OliveiraLenice Kappes Becker
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2025-05-102025-05-1019117167176Relação entre consumo alimentar, composição corporal e ansiedade em praticantes de exercício físico
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2427
<p>Introdução: A ansiedade é um transtorno psicológico que afeta grande parte da população brasileira. Esse transtorno afeta diversas áreas da vida do paciente, podendo ter correlação com problemas cardíacos, aumento de peso, interação social e até mesmo quadros depressivos. Seu tratamento está associado a intervenções envolvendo a prática de exercício físico e principalmente um balanço dietético. Objetivo: Identificar a prevalência do transtorno de ansiedade em praticantes de exercício físico e relacionar com o padrão alimentar e avaliação corporal. Materiais e Métodos: Estudo de abordagem quantitativa, com delineamento de caráter transversal, 109 adultos praticantes de exercício físico. A variável dependente foi ansiedade e o índice de qualidade alimentar e as variáveis explanatórias foram: gênero, escolaridade, IMC, prática de exercício físico e tipo de exercício praticado. Foi utilizado teste de associação Qui-quadrado, adotando o nível de significância de 0,05. Resultados: Houve associação significativa entre a gravidade da ansiedade e a percepção da alimentação, com maior insatisfação entre indivíduos com ansiedade grave. Entre os participantes com ansiedade leve, 96,6% relataram alimentação excelente, enquanto 40% dos casos graves avaliaram como boa. Conclusão: O estudo identificou maior vulnerabilidade à ansiedade em mulheres e jovens, além de associação entre maior gravidade da ansiedade e insatisfação alimentar, enquanto IMC e prática de atividade física não mostraram relação significativa.</p>André Luís Fernandes LebreMarília Porto Oliveira NunesRobson Salviano de MatosJúlio César Chaves Nunes Filho
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2025-05-102025-05-1019117159166O Impacto das redes sociais na alimentação de mulheres praticantes de musculação
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2424
<p>Introdução: O impacto das redes sociais na percepção da alimentação de mulheres praticantes de musculação tem se tornado um fenômeno relevante, dada a crescente influência dessas plataformas na vida cotidiana. As mulheres se utilizam dessas plataformas para buscar inspirações alimentares, no entanto, junto com o acesso a informações úteis, há também o risco de exposição a padrões corporais irreais e dietas extremas que podem comprometer a saúde e o bem-estar. Objetivo: Objetiva-se avaliar o impacto das redes sociais nas escolhas alimentares e percepções corporais de mulheres, considerando a pressão estética e a comparação social. Metodologia: A pesquisa teve caráter exploratório e quantitativo, utilizou-se um questionário on-line aplicado a uma amostra de 28 mulheres entre 18 e 30 anos. Resultados: A maioria das participantes (60%) relatou seguir influenciadores/as digitais e/ou especialistas em Nutrição e/ou Nutricionistas, 82,1% sentiam-se influenciadas pelas redes sociais em suas escolhas alimentares, 60,7% relataram sentir pressão para seguir padrões alimentares promovidos on-line e 53,6% compararam suas próprias refeições com postagens nas redes sociais. Conclusão: A análise dos dados sugere que, embora as redes sociais possam oferecer informações úteis sobre alimentação saudável, elas também promovem padrões estéticos irreais que podem resultar em comportamentos alimentares prejudiciais. As conclusões reforçam a necessidade de um olhar crítico sobre o conteúdo consumido nas redes sociais e a importância de orientações profissionais para evitar os efeitos negativos da pressão estética e da comparação social nas escolhas alimentares e no bem-estar das mulheres.</p>Giovanna FreitasFlavia Auler
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2025-05-102025-05-1019117149158Determinantes das escolhas alimentares de karatecas: a dicotomia saúde e desempenho
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2420
<p>Com o objetivo de compreender os determinantes das escolhas alimentares de karatecas e a influência do esporte na tomada de decisões, neste estudo transversal, de natureza quali-quantitativa, 40 atletas responderam à versão brasileira do “Food Choice Questionnaire” e questões abertas sobre estratégias nutricionais na competição. Saúde, conveniência e preço foram os fatores mais importantes para a tomada de decisão de suas escolhas alimentares, sem diferença entre homens e mulheres. As características do esporte influenciam as estratégias nutricionais pré-competição, tendo sido relatadas, a redução aguda do consumo de alimentos e adoção de estratégias de desidratação, mas também a adoção de controle alimentar gradual. Após a competição, tanto em situação de vitória como de derrota, são escolhidos alimentos que tragam prazer, que representem recompensa ou conforto. O complexo processo de escolhas alimentares dos karatecas deve ser considerado para adequar as orientações nutricionais à sua realidade, contribuindo para o seu desempenho e sua saúde.</p>Deborah Rosa Carvalho NascimentoClaudia Ridel Juzwiak
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2025-05-102025-05-1019117130148Perfil do consumo de Tereré (Ilex paraguariensis) por corredores de rua em Campo Grande-MS
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2419
<p>O Tereré, bebida tradicional do Brasil e Paraguai, é preparado com água gelada e erva-mate (Ilex paraguariensis) e contém compostos bioativos com potencial de melhorar o desempenho físico, como cafeína e teobromina. Entretanto, o perfil de consumo desta bebida entre atletas ainda é desconhecido. O objetivo deste estudo foi analisar o perfil de consumo de Tereré entre corredores de rua. Foi realizado um estudo transversal com 102 corredores amadores e profissionais de Mato Grosso do Sul, Brasil (2022), sendo 74 homens (72,5%) e 28 mulheres (27,5%), com idade entre 21 e 74 anos (média 37 ± 9,8 anos). A coleta de dados foi feita por meio de questionário autorrespondido abordando os hábitos de consumo e a relação com o treinamento. Os resultados indicaram que aproximadamente metade dos atletas (n=52) consumiam regularmente a bebida. Destes, a maioria dos consumidores utiliza a erva pura (n=35), em companhia (n=39), de forma esporádica (n=25) e uma vez ao dia (n=41). No entanto, poucos atletas associaram o consumo ao desempenho esportivo, com apenas 9,6% dos atletas (n=5) relatando o uso do Tereré antes do treino. Conclui-se que, apesar de ser amplamente consumido na região, o Tereré é pouco explorado como recurso ergogênico pelos corredores de rua, apontando para a necessidade de maiores estudos sobre seus possíveis benefícios nesse contexto.</p>Raphael de Jesus BrittesCarolina Rocha DinizChristianne de Faria Coelho Ravagnani
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2025-05-102025-05-1019117123129Consumo de suplementos alimentares com fins ergogênicos por praticantes de exercício físico em academias de musculação e crossfit® de Blumenau-SC
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2418
<p>A crescente preocupação com a estética e com o desempenho físico tem elevado o uso de suplementos alimentares com fins ergogênicos nos últimos anos, especialmente entre praticantes de exercícios físicos intensos como o Crossfit®. Este estudo teve como objetivo avaliar os objetivos do uso de suplementos alimentares ergogênicos por praticantes de exercícios físicos, bem como a prevalência desse uso e a orientação profissional envolvida, nas academias de musculação e boxes de Crossfit® na cidade de Blumenau, SC. Trata-se de uma pesquisa transversal quantitativa com 172 participantes, realizada entre junho e setembro de 2024. Os dados foram coletados por meio de questionário digital autoaplicável. A maioria dos entrevistados (65,11%) fazem uso de suplementos alimentares, sendo a creatina (62,21%) e o Whey Protein (59,3%) os mais consumidos. A combinação de ambos foi de 39%. Nutricionistas foram os principais responsáveis pela indicação dos suplementos (47,49%), seguidos de iniciativas próprias (23,46%). Os principais objetivos do uso foram o ganho de massa muscular e força (32,49%), seguido pela melhoria da performance (32,13%). A pesquisa revelou que 49,42% dos participantes se exercitam de três a cinco vezes por semana, e 28,49% mais de cinco vezes por semana. Conclui-se que, apesar do aumento na recomendação por nutricionistas ou médicos, ainda há alta prevalência de auto suplementação, indicação de amigos e personal trainer. Recomenda-se maior inserção de profissionais de nutrição nesses ambientes, além de políticas públicas voltadas à conscientização da população.</p>Brenda Cristeli RamosBrenda RopelatoSheila Regina Schmidt Francisco
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2025-05-102025-05-1019117110122Inovação na recuperação pós-exercício desenvolvimento de gel comestível de chá verde como estratégia pós-treino
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2407
<p>A prática de exercícios de alta intensidade está associada a um aumento significativo na produção de espécies reativas de oxigênio (ERO). Com a atividade mitocondrial aumentada ocorre uma ampliação do uso energético durante a atividade intensa, gerando, consequentemente desequilíbrio relacionado à produção de ERO e à capacidade antioxidante do organismo. Algumas plantas possuem em sua composição fitoquímicos capaz de funcionar como antioxidantes, a exemplo do chá verde (Camellia Sinensis), que também pode exercer atividades anti-inflamatórias. O objetivo deste estudo é desenvolver e caracterizar um gel comestível contendo extrato seco de chá verde, destinado ao controle do estresse oxidativo e à recuperação muscular após atividades físicas intensas. A metodologia utilizada para a realização deste estudo resume-se na preparação do gel comestível de chá verde, avaliação macroscópica e microscópica da formulação e avaliação da estabilidade física e microbiológica, pelo teste de centrifugação exposição em temperaturas diferentes e contagem de microrganismos viáveis. Os resultados demonstraram que a formulação não apresentou qualquer alteração visual após 48 horas. Após centrifugação não ocorreu qualquer alteração e em relação ao armazenamento em diferentes condições de temperatura as condições de 8 e 25 ºC foram as que apresentaram melhores resultados. Quanto ao ensaio microbiológico não ocorreu o crescimento de bactérias e nem fungos nos meios para tais microrganismos. As análises indicaram a manutenção das características físicas e microbiológicas do gel mesmo depois de ser submetido a uma série de avaliações. Recomenda-se como aperfeiçoamento a inclusão de estabilizantes visando ao aumento da resistência do gel em alta temperatura.</p>Victor Hugo PacelliBolivar Ralisson Amaro
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2025-03-122025-03-121911799109Dieta onívora versus dieta vegana no ganho de massa magra: uma revisão sistemática
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2404
<p>O artigo aborda a eficácia das proteínas de origem animal e vegetal na construção de massa muscular, em um contexto de crescente adesão ao vegetarianismo no Brasil e no mundo. A revisão sistemática incluiu 10 estudos, revelando que a maioria (80%) indica que as proteínas animais são mais eficazes devido à sua maior biodisponibilidade e perfil completo de aminoácidos essenciais. As proteínas vegetais, embora apresentem benefícios como melhor digestibilidade e custo acessível, podem ser menos eficazes na promoção da síntese de proteínas musculares (SPM). No entanto, algumas pesquisas sugerem que combinações de proteínas vegetais, como a soja, podem oferecer vantagens nutricionais. Os principais achados mostram que uma ingestão adequada de proteínas de alta qualidade é crucial para maximizar o ganho muscular, especialmente em populações como idosos, que podem se beneficiar na prevenção da sarcopenia. Em conclusão, enquanto as proteínas animais favorecem o ganho de massa muscular, a inclusão de fontes vegetais pode ser útil em dietas equilibradas. A pesquisa destaca a necessidade de mais estudos sobre a eficácia das proteínas vegetais para enriquecer a compreensão do tema.</p>Bruno Costa Ayub Gabriela Kingeski Garbuio Josiane de Oliveira AlmeidaNayara Cristina Milane
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2025-03-122025-03-12191179098Ângulo de fase e composição corporal: marcadores de desempenho físico em atletas de MTB
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2400
<p>Introdução: Este estudo teve como objetivo investigar a relação entre o ângulo de fase (AF) e parâmetros de composição corporal com o desempenho físico em atletas de mountain bike (MTB) de nível nacional. Materiais e métodos: Oitenta e três atletas masculinos de MTB (idade: 39,6 ±11,5 anos) participaram do estudo. A composição corporal foi avaliada utilizando um analisador de bioimpedância multi-tátil (InBody S10), enquanto o desempenho foi mensurado através da força de preensão manual, salto horizontal e tempo de conclusão em uma competição de 75 km. A correlação de Pearson foi utilizada para avaliar as relações entre o AF, composição corporal e variáveis de desempenho. Resultados: Valores mais altos de AF foram associados a uma melhor força de preensão manual (r >0,518; p<0,001) e desempenho no salto horizontal (r = 0,504; p=0,001). Notavelmente, atletas com maior AF completaram a corrida em menos tempo (r= -0,488; p<0,001). Secundariamente, a gordura corporal, massa muscular esquelética, água corporal total e taxa de água extracelular apresentaram associação significativa com a força de preensão manual, desempenho no salto horizontal e tempo de corrida (p<0,001). Conclusão: O AF, assim como parâmetros de composição corporal, incluindo gordura corporal, massa muscular esquelética e água corporal total, são marcadores promissores de força muscular e desempenho em atletas de MTB. Portanto, essas variáveis poderiam ser integradas a programas de treinamento para contribuir com o monitoramento da integridade muscular e otimização do desempenho atlético.</p>Crislane de Moura CostaRayane Carvalho de MouraCirley Pinheiro FerreiraValmir Oliveira SilvinoBruna Lorena Soares Cavalcante SousaLeandra Caline dos SantosEsmeralda Maria Lustosa BarrosRubens Lima RodriguesGlêbia Alexa CardosoSandro Soares AlmeidaMarcos Antonio Pereira dos Santos
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2025-03-122025-03-12191178089Diferenças entre os sexos na associação da alimentação e hábitos de vida com queixas de desconforto no exercício físico
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2398
<p>Este estudo investigou as diferenças entre os sexos na associação de sintomas no exercício físico com a nutrição e hábitos de vida em adultos. Participaram deste estudo 170 praticantes de exercício físico, adultos de ambos os sexos. Os participantes preencheram um questionário on-line na plataforma Google Forms, no qual foram avaliados dados pessoais, hábitos do exercício físico, hábitos alimentares e sintomas de desconforto gastrointestinal, neuromusculares e queixas relacionadas ao humor durante ou após o exercício. Para a análise estatística, os participantes foram agrupados por sexo: 51,76% (n=88) eram do sexo feminino e 48,23% (n=82) do sexo masculino. Os testes chi-quadrado e teste t foram utilizados, considerando p<0,05. Os resultados mostraram que 44,12% dos participantes eram do sexo feminino e relataram sintomas de desconforto no treino. Sintomas como sonolência, tontura, náusea, e flatulência foram significativamente mais relatadas pelo sexo feminino (p<0,05). Estes sintomas podem ser atribuídos às diferenças fisiológicas entre os sexos, desidratação, uso de suplementos alimentares, de medicamentos, e maior consumo de lipídios no pré-treino feminino, conforme resultados (p<0,05). As fases pré-menstrual e menstrual também mostraram influenciar a prática de exercício e sintomas gastrointestinais no grupo feminino. Concluiu-se que praticantes de exercício físico do sexo feminino foram mais sensíveis a desconfortos no treino influenciados pela alimentação e outros hábitos de vida. Mais estudos são necessários para investigar as causas deste desconforto e formas de minimizá-los principalmente em esportistas do sexo feminino.</p>Rafaela Lopes ArrudaBianca Rezende Santos de AlmeidaBárbara Nery EnesAngela Giovana Batista
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2025-03-122025-03-12191176579Avaliação do estado nutricional e consumo alimentar de atletas adolescentes de natação de um município do Ceará
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2396
<p>A natação é um esporte predominantemente aeróbico que exige alta demanda energética, e a adolescência é uma fase marcada por diversas mudanças corporais. O objetivo do estudo foi avaliar o estado nutricional e o consumo alimentar de atletas adolescentes da equipe de natação do município de Jaguaruana-Ce. Trata-se de um estudo transversal e descritivo realizado com nadadores adolescentes. Aplicou-se um questionário contendo questões sobre identificação, prática esportiva e consumo alimentar (registro alimentar de três dias), além da coleta de dados antropométricos. Participaram do estudo 26 atletas, sendo 14 meninos e 12 meninas, com média de idades entre 14,4 ± 3,24 anos. Os avaliados apresentaram o Índice de Massa Corporal médio de 21,19 ± 3,83 kg/m<sup>2 </sup>e percentual de gordura corporal (%GC) médio de 22,15 ± 5,89 %, classificando a maioria como eutrófica e com %GC ótimo, respectivamente. Os atletas apresentaram uma dieta hipocalórica (88,46%), hipoglicídica (84,62%), hiperproteica (53,85%) e normolipídica (84,62%). Observou-se, também, uma elevada inadequação alimentar entre os micronutrientes, principalmente o cálcio, ferro, vitamina A, e as vitaminas do complexo B. Esses resultados destacam a necessidade de intervenção nutricional para promover hábitos alimentares mais saudáveis entre os nadadores, visando otimizar o desempenho esportivo e a saúde geral.</p>Ellen Caminha SouzaClaudio Lucas da Silva FariasMarcelo Alencar Leite
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2025-03-122025-03-12191175664Efeitos da alimentação e exercício físico na qualidade do sono em indivíduos ativos: uma revisão integrativa
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2394
<p>Introdução: O sono é uma função fisiológica que pode ser alterada por diversos fatores, os quais a alimentação e atividade física se destacam nos desfechos positivos. Objetivo: Sistematizar o conhecimento acerca dos efeitos da alimentação e da atividade física na qualidade do sono em praticantes de atividade física. Materiais e Métodos: revisão integrativa da literatura com a busca realizada nas bases de dados PUBMED, CAPES e Science Direct, aplicando os descritores controlados em saúde e operadores boleanos: "Resistance Training" AND sleep AND diet, teve como critérios de inclusão artigos originais, completos disponíveis online publicados em português, inglês e espanhol que tenham sido realizados em indivíduos maiores de 18 anos praticantes de atividade física não atletas entre janeiro/2019 e setembro/2024. Resultados: A amostra compôs-se por seis artigos que apontou a importância da orientação dietética adequada associada ao treino de resistência contribuindo na melhora da qualidade do sono. Conclusão: Os achados foram unânimes quanto a importância de uma alimentação adequada aliada a prática de atividade física contribuindo para melhora da qualidade do sono nas populações estudadas.</p>Maria Lucinete Nunes MesquitaGraciele Silva Leão
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2025-03-122025-03-12191174555Perfil nutricional e prevalência de lesões musculoesqueléticas em jovens bailarinos contemporâneos
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2383
<p>Introdução: Os bailarinos contemporâneos demandam necessidades físicas específicas da modalidade, dentre estas destacam-se as particularidades referentes a sobrecarga musculoesquelética, disfunções nutricionais e comportamentais. Objetivo: Avaliar o perfil nutricional de bailarinos contemporâneos adolescentes e a prevalência de lesões musculoesqueléticas. Materiais e métodos: O estudo implementou uma pesquisa transversal com abordagem quantitativa. Uma amostra de 68 bailarinos foram avaliados através de questionários (sociodemográfico e perfil de saúde); das variáveis peso, estatura, circunferência da cintura e percentual de gordura. Ademais, o Questionário Nórdico Musculoesquelético foi utilizado para a avaliar a prevalência de lesões. Resultados: A situação nutricional dos bailarinos referente a composição corporal e IMC/idade apresentou adequação em 80,9% e 63,2% dos participantes, respectivamente. Adicionalmente, dentre as lesões musculoesqueléticas relatadas pelos bailarinos contemporâneos, destacam-se os joelhos (18,9%) e a região lombar (17,7%) e dentre as lesões limitantes às atividades cotidianas, os bailarinos apontaram a região dos joelhos (22,5%), tornozelos e/ou pés (20,4%), como as mais afetadas. Além disso, os parâmetros antropométricos foram insignificantes para a prevalência de lesões limitantes entre os bailarinos contemporâneos (p=0,28) e (p=0,54), assim como a carga horária de dança (p=0,55) e a prática de atividade física extra (p=0,21). Conclusão: Grande parcela dos bailarinos contemporâneos encontram-se em adequação aos parâmetros antropométricos, os quais não apresentaram diferença significativa quando associados às lesões gerais e incapacitantes.</p>Celina Santos ReisLetícia Carvalho Cavalei de MacêdoJúlio César Chaves Nunes FilhoRichele Janaína Araújo MachadoBruna Leal Lima Maciel
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2025-03-122025-03-12191173444O impacto da pandemia de covid-19 para o aumento da obesidade em estudantes universitários
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2381
<p>Introdução: A pandemia de Covid-19 e as medidas restritivas para desacelerar a transmissão do coronavírus levaram a mudanças sociais importantes, podendo influenciar e modificar hábitos alimentares em função de novos comportamentos, contribuindo para o aumento da obesidade. Objetivo: Analisar o impacto da pandemia de COVID-19 no aumento da obesidade em estudantes universitários. Materiais e métodos: Estudo transversal, descritivo, quantitativo, de amostra por conveniência, com estudantes universitários de um centro universitário na cidade de Fortaleza-CE. A coleta de dados foi realizada através de um questionário online semiestruturado composto por perguntas relacionadas a aspectos sociodemográficos, hábitos de vida e condições de saúde. Resultados: Os resultados sugerem um aumento de comportamentos de risco à saúde. Foi relatado diminuição de prática de atividade física, um aumento considerável no tempo em frente às telas e no consumo de alimentos ultraprocessados. Em relação a situação atual de saúde 61,8% dos estudantes apresentavam excesso de peso (sobrepeso e obesidade), 29,6% informaram possuir algum tipo de comorbidade e 61,7% perceberam uma piora no estado de saúde durante a pandemia. Conclusão: A prevalência de práticas alimentares inadequadas, comportamentos sedentários e inatividade física nos universitários aumentou durante a pandemia de COVID-19.</p>Odaisa Alexandre de OliveiraMaria Eduarda Leal SilvaRhuan Ferreira da SilvaJennifer Cantanhede Nunes PintoRafaella Maria Monteiro Sampaio
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2025-03-122025-03-12191172233Ingestão alimentar de cálcio e composição corporal de patinadoras de uma escola de patinação artística em São Paulo
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2380
<p>Introdução: Estudos sobre alimentação e composição corporal de patinadores são escassos no Brasil. O acréscimo das demandas do esporte torna essencial avaliar a dieta de patinadoras adolescentes, em especial a ingestão de cálcio, buscando prevenir a desmineralização óssea e fraturas. Objetivo: Avaliar a ingestão de cálcio e a composição corporal de patinadoras adolescentes paulistanas. Materiais e métodos<strong>: </strong>Estudo transversal realizado com 10 patinadoras adolescentes paulistanas de uma escola de patinação artística. Foram aferidos estatura, peso e percentual de gordura corporal por meio de balança de bioimpedanciometria (Tanita®). Foram avaliados os indicadores Índice de Massa Corporal por idade e estatura por idade. O percentual de gordura foi classificado segundo Lohman, Roche e Martorell (1988). A ingestão de cálcio foi avaliada a partir de um dia alimentar habitual, segundo a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos e rótulos dos alimentos. Os resultados foram comparados à ingestão diária recomendada (RDA) de cálcio (1.300mg/dia). A presente pesquisa recebeu aprovação ética - CAAE58876822.0. 0000.0084. Resultados: A idade média das participantes foi 15,08 anos (DP=2,21). A estatura média foi de 1,61m (DP=0,07), o peso médio de 56,55Kg (DP=12,08) e o IMC de 21,81Kg/m² (DP=3,18). Segundo o indicador IMC/I, 20% das patinadoras estavam obesas e todas tinham estatura adequada para a idade. O percentual de gordura corporal médio foi 27,13% (DP=5,84), classificado como moderadamente alto. Nenhuma patinadora atingiu a ingestão recomendada de cálcio, sendo a ingestão média de 604,37mg/dia. Conclusão: A baixa ingestão de cálcio e os elevados percentuais de gordura corporal tornam fundamental o acompanhamento nutricional das patinadoras estudadas.</p>Victoria Martins Aguiar de OliveiraTânia Rodrigues dos SantosRenata Furlan Viebig
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2025-03-122025-03-12191171421Classificação por machine learning dos hábitos de consumo de suplementos de creatina em frequentadores de ginásios
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2379
<p>O objetivo é identificar padrões de uso e os principais fatores que influenciam a suplementação de creatina, fornecendo uma base para futuras intervenções educacionais e recomendações para um uso seguro e eficaz. O estudo foi aplicado a frequentadores de academia em Bragança, onde um código QR para uma pesquisa foi disponibilizado. 158 pessoas participaram, 65 não consumidores de suplementação de creatina (37,34% homens; 22,78% mulheres) e 95 consumidores (15,19% homens; 24,68% mulheres). Cinco algoritmos de aprendizado de máquina foram implementados para classificar o consumo de creatina em frequentadores de academia: Regressão Logística, Classificador de Impulso Gradiente, Classificador de Impulso Ada, Classificador Xgboost. A validação cruzada de K-folds foi implementada para validar o desempenho de aprendizado de máquina. Houve uma proporção maior de mulheres que se consideravam insuficientemente informadas sobre os efeitos/efeitos colaterais da creatina (22,2%) em comparação com homens (8,47%), p=0,03. O classificador AdaBoost expôs o melhor desempenho geral (86%) na classificação do uso excessivo de creatina em frequentadores de academia com base em seus hábitos de fumo (r = 0,33), gramas de creatina usadas por dia (r = 0,50) e falta de informação sobre os efeitos colaterais da ingestão de creatina (r = -0,33). O método K-folds validou os resultados com um desempenho muito bom (86%). Em conclusão, os cinco métodos de aprendizado de máquina empregados caracterizaram bem o uso excessivo de creatina em frequentadores de academia com base em hábitos de fumo, gramas de creatina por dia e falta de informação sobre os efeitos colaterais da ingestão de creatina.</p>Patrícia C. MagalhãesSamuel EncarnaçãoAndre C. SchneiderPedro ForteJosé TeixeiraAntonio Miguel MonteiroTiago M. BarbosaAna M. Pereira
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2025-03-122025-03-1219117113Fatores associados ao estado nutricional de crianças de 7 a 12 anos: exercício físico, alimentação e sono
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2375
<p>Introdução e objetivo: A obesidade é considerada um problema de saúde pública, afetando também as crianças. O objetivo do estudo foi identificar os fatores associados ao estado nutricional de crianças de 7 a 12 anos, como a prática de exercícios físicos, o consumo alimentar e o padrão de sono. Materiais e métodos: Estudo com crianças (7-12 anos), ambos os sexos, praticantes de futebol de um projeto social no Eusébio-CE, com avaliação antropométrica, aplicação de questionário de frequência alimentar, avaliação do sono e da prática de exercícios. Resultados: Amostra composta por 46 crianças, com média de idade de 9,8 <u>+</u> 1,65 anos, com prevalência do sexo masculino (95,7 %). Encontramos a média para IMC (kg/m<sup>2</sup>) por idade de 20,4 <u>+</u> 5,39 kg/m<sup>2</sup>, sendo mais de 50% dos participantes com excesso de peso. Referente às horas de sono, 54,35% das crianças apresentavam média de horas de sono insuficiente, esse dado não mostrou associação significativa com as variáveis estudadas, associação com consumo alimentar e com o diagnóstico antropométrico (p>0,05). Para associação de tempo de prática de futebol com diagnóstico antropométrico, não foi observado significância estatística. Na análise do consumo alimentar, foi observado significância referente ao consumo alimentar e o diagnóstico antropométrico no item couve-flor (p≤0,05). Conclusão: Relacionado que para o presente estudo não há associação entre fatores como realização de exercícios físicos, consumo alimentar e padrão de sono adequado com estado nutricional de crianças de 7 a 12 anos, no entanto identificado percentual elevado de crianças com excesso de peso.</p>Jamille Araújo Félix DuailibeJúlio César Chaves Nunes FilhoRichele Janaína de Araújo Machado
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2025-01-282025-01-2819117653668Efeito da alimentação habitual na manifestação da resistência de força na musculação em homens treinados
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2372
<p>O treinamento de força na musculação é uma prática amplamente recomendada por proporcionar inúmeros benefícios à saúde. Na musculação é possível manipular a carga de treinamento através de seus componentes volume e intensidade. A adequada manipulação desses componentes pode promover respostas adaptativas, tais como a hipertrofia muscular. Esses benefícios podem ser potencializados ou prejudicados a depender da composição da dieta habitual. O presente estudo avaliou as possíveis associações entre o consumo dos macronutrientes provenientes da alimentação habitual e o desempenho no teste de repetições máximas (RMs) realizados a 60% e a 80% de uma repetição máxima (1RM). Homens saudáveis (n=14), com idade de 40,81 ± 5,77 anos, peso de 85,37 ± 10,61 Kg e altura de 174,5 ± 5,89 cm fizeram parte deste estudo. Os exercícios utilizados foram o supino reto, o leg press 45º e o pulley anterior. O protocolo foi composto por quatro séries de repetições máximas (RMs) a 60% de 1RM e a 80% de 1RM. O consumo total dietético diário de macronutrientes foi de 47% de carboidratos, 22% de proteínas e 31% de gorduras. Não houve correlação entre o consumo de carboidratos e desempenho a 60% (p=0,4490) e a 80% (p=0,6648), de proteínas e o desempenho a 60% (p=0,2917) e 80% (p= 0,3300) e de lipídios a 60% (p=0,3139) e a 80% (p=0,3108). Conclusão: A quantidade de carboidrato da dieta habitual não se correlacionou com o desempenho na tarefa de resistência de força.</p>Iara FernandesStefani Miranda-CastroAntonio Felipe Souza-GomesCecília Cristina CotaRony Las-Casas Erica Leandro Marciano VieiraAlbená Nunes-Silva
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2025-01-282025-01-2819117636652Estado nutricional e risco cardiovascular em praticantes de musculação
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2370
<p>As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte mundialmente, e geralmente ocorrem em países subdesenvolvidos, de baixa e média renda. Dentre os fatores de risco para as DCV, estão os comportamentais, como a dieta não saudável, tabagismo, inatividade física e consumo de álcool, pois podem aumentar o risco cardiometabólico comum, como hipertensão, hiperglicemia, dislipidemias, excesso de peso e obesidade. Estudos epidemiológicos apontam que a prática de atividade física aeróbica pode ser promissora na prevenção e no tratamento de hipertensão, além de diminuir o risco cardiovascular e a mortalidade. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o estado nutricional e o risco cardiovascular em praticantes de musculação de academia do interior do Piauí. A amostra foi não probabilística, por conveniência, composta por 100 indivíduos que frequentavam academia de musculação e que voluntariamente concordaram em participar durante o período da pesquisa. Os resultados mostraram que 53% estavam eutróficos, 40% com sobrepeso e 7% com obesidade. Quanto ao risco cardiovascular apresentou-se baixo, utilizando índices diferentes: a circunferência do pescoço, circunferência da cintura isolada e relação cintura-quadril. O estudo mostrou que os praticantes de musculação apresentaram, em sua maioria, eutrofia, níveis pressóricos normais e baixo risco cardiovascular, analisado por parâmetros diferenciados. No entanto é importante destacar que um percentual expressivo dos indivíduos apresentou sobrepeso, sinalizando para um acompanhamento mais minucioso do estado nutricional desta população.</p>Antonio Guilhermy Rodrigues da SilvaLeandro Victor Martins MenezesRegina Márcia Soares Cavalcante
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2025-01-282025-01-2819117627635Consumo de alimentos e suplementos alimentares por praticantes de crossfit® de um centro de treinamento de Blumenau-SC
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2368
<p>A prática regular de exercícios físicos e uma nutrição adequada são fundamentais para a melhora da saúde e desempenho, especialmente em atividades de alta intensidade que podem necessitar de suplementação para suprir as demandas nutricionais. O objetivo do estudo foi avaliar o consumo de alimentos e de suplementos por praticantes de CrossFit<sup>®</sup> em um centro de treinamento de Blumenau-SC. Estudo descritivo, quantitativo e transversal, realizado com 144 indivíduos adultos, ambos os sexos, por meio de formulários digitais, com perguntas abertas e fechadas para coleta de dados sobre a atividade física, autopercepção do desempenho, hábitos alimentares, consumo alimentar pelo questionário de frequência alimentar, e uso de suplementação. Para análise estatística adotou-se p<0,05 como significativa, de acordo com a natureza das variáveis para os testes paramétricos ou não paramétricos. A idade média foi 31,98 ± 6,63 anos e a maioria dos participantes foram mulheres (59,0%). 50% (n=72) praticam o CrossFit<sup>®</sup> há mais de 2 anos, relatam ter bom desempenho autopercebido (46,5%) e a intensidade (55,6%) das atividades praticadas. Quanto aos hábitos alimentares, 44% têm acompanhamento nutricional, 54,86% seguem alguma dieta, demonstraram um alto consumo de alimentos fontes de proteína, constatou-se baixo consumo de ultraprocessados e alto consumo de alimentos in natura ou minimamente processados. O uso de suplementos foi de 77,7% destes, 33,9% não indicados por profissionais habilitados. A alta adesão ao acompanhamento nutricional e o perfil alimentar sugere que os praticantes buscam por uma alimentação mais saudável, reconhecendo os benefícios de intervenções dietéticas adequadas.</p>Maria Luiza Pisetta de AlmeidaMaria Vitória Marthendal ReisCamila Leandra Bueno de Almeida Spinelli
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2025-01-282025-01-2819117616626Os efeitos do treino de resistência no excesso de peso: uma análise bibliométrica
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2367
<p>Objetivo: O objetivo deste estudo é fornecer uma análise bibliométrica completa dos métodos de treinamento de resistência em populações com sobrepeso. O objetivo é apresentar uma análise abrangente do estado atual da pesquisa sobre este tema específico e fornecer recomendações valiosas aos profissionais que atuam nesta área. Materiais e métodos: Realizamos uma análise abrangente da literatura científica sobre treinamento de resistência em populações com sobrepeso, cobrindo o período de 1995 a 2024. Uma busca abrangente foi realizada na base de dados Web of Science usando as palavras-chave "resistance training" e "overweight." A busca abrangeu todas as informações pertinentes contidas nos artigos. Os dados foram produzidos em formato BibTex e depois inseridos no programa Bibliometrix para análise. Resultados: O exame mostrou que 60 países e 281 periódicos publicaram os 666 artigos analisados neste estudo entre 1995 e 2024. Revistas notáveis incluem "Medicine and Science in Sports and Exercise" e o "Journal of Strength and Conditioning Research." Os resultados também indicam uma colaboração substancial entre autores e uma forte cooperação entre países, sendo os Estados Unidos, Canadá, Brasil, Austrália e Irã as principais nações colaboradoras. Conclusão: Dada a incidência persistentemente alta de sobrepeso, é imperativo investigar tratamentos de exercício que sejam eficazes. Pesquisas recentes indicaram um crescente interesse no uso do treinamento de resistência como um meio de abordar questões de sobrepeso. Essa tendência crescente é projetada para persistir no futuro. Isso enfatiza a gravidade da obesidade como uma questão de saúde pública e destaca a eficácia do treinamento de resistência como uma estratégia de intervenção.</p>Wei ChenSyahrul Ridhwan Morazuki
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2025-01-282025-01-2819117596615Consumo de suplementos alimentares e estimulantes por praticantes de atividade física em uma academia de Minas Gerais
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2360
<p>Introdução: O consumo de suplementos alimentares e estimulantes é crescente, porém, o uso sem orientação correta, pode acarretar prejuízos a saúde. Objetivo: Analisar o consumo de suplementos alimentares e estimulantes por praticantes de atividade física em uma academia de Minas Gerais. Materiais e Métodos: Foi utilizado um questionário autoaplicável contendo questões relacionadas ao treinamento e ao consumo de suplementos alimentares e estimulantes. Resultados: Participaram do estudo 182 indivíduos, idade média de 33,5 ±9,7 anos, 51,4% do gênero feminino. Destes, 51,9% praticavam atividade física há mais de três anos; frequência semanal de três a quatro dias (38,8%); e duração de trinta a sessenta minutos (53%); 48,6% consideravam o treino intenso e 75,1% possuíam o objetivo de melhoria da qualidade de vida. Destes, 77,1% faziam ou já fizeram uso de suplementos alimentares (75% whey protein e 78,3% creatina). As informações sobre essas substâncias eram obtidas por nutricionista (72,3%) e internet (60,7%). O whey protein era mais consumido após o treino e a creatina antes, associado ao objetivo de melhoria da saúde e ganho de força. Dos participantes, 51,7% faziam ou já haviam feito uso de estimulantes (café 57,6% e cafeína 54,2%). Onde, 40,8% perceberam efeitos deletérios e relataram redução do sono (57,1%) e diminuição da fadiga (38,15). Conclusão: Educação e orientação adequadas sobre suplementos alimentares e estimulantes são fundamentais para garantir a segurança e o bem-estar dos indivíduos, sendo o nutricionista o profissional capacitado para avaliar a necessidade, orientar e monitorar sobre o uso adequado desses produtos.</p>Jessica Cristina Resende PintoPriscila Vaz de Melo RibeiroMirella Lima Binoti
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2025-01-282025-01-2819117586595Análise da alteração do desempenho físico e composição corporal de praticantes de CrossFit® com diferentes distribuições de carboidrato na dieta
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2357
<p>O Crossfit<strong>® </strong>vem se destacando mundialmente com seu programa de treinamento que envolve exercícios de alta intensidade e tem como objetivo desenvolver condicionamento físico. O método possui a nutrição como um dos seus pilares, usando a dieta da Zona como base para os praticantes. No entanto, essa dieta é mais baixa em carboidrato do que a maior parte das diretrizes, dessa forma, esse estudo objetiva avaliar a melhora no desempenho esportivo e na composição corporal de praticantes de CrossFit® de um box em Itajaí-SC, com diferentes distribuições de carboidrato (CHO) na dieta. Foi um estudo longitudinal cruzado com duração de 60 dias. A coleta de dados ocorreu em 3 encontros presenciais para avaliação corporal por bioimpedância e avaliação do desempenho utilizando uma sequência de exercícios denominada Fight gone bad. Os participantes foram divididos em 2 grupos, com 40-45% ou 60-65% de CHO na dieta. Os resultados demonstraram significância estatística para melhora de rendimento apenas no exercício de Sumo quando a dieta estava alta em CHO. Quanto à composição corporal os resultados quantitativos demonstraram que uma dieta com alto ou baixo carboidrato não influencia na composição corporal de praticantes de Crossfit® de forma significativa. Entretanto, os resultados qualitativos demonstraram que ao longo do estudo os participantes sentiram melhora em aspectos físicos de força e resistência. Conclui-se que uma dieta alta em carboidratos pode ser uma estratégia interessante para a melhora do desempenho aeróbio no CrossFit®, e melhora na qualidade de vida através de uma alimentação saudável aliada com exercícios físicos. Sugere-se novas pesquisas com mais tempo de intervenção, maior número e diversidade de participantes.</p>Brenda Lima Pereira Fernanda Rodrigues MartinsMatheus Augusto de DouzaAlan de Jesus Pires de MoraesGiovana Vechi
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2025-01-282025-01-2819117574585Uso de anabolizantes e os fatores motivacionais subjacentes em praticantes de musculação
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2354
<p>Introdução e objetivo: À medida que a busca pela excelência física e a pressão social para atingir padrões estéticos inatingíveis aumentam, o uso exacerbado de esteroides anabolizantes cresce. O uso indiscriminado de esteroides anabolizantes, no entanto, pode acarretar uma série de efeitos colaterais graves e riscos à saúde. O objetivo deste estudo foi analisar os reais fatores que levam os praticantes de musculação a fazerem o uso de esteroides anabolizantes em duas academias da cidade de Montes Claros-MG. Materiais e métodos: Realizou-se um estudo descritivo, com abordagem quantitativa e corte transversal. A amostra foi composta por 29 indivíduos, com idade entre 22 e 42 anos, praticantes de musculação. Utilizou-se um questionário validado de Patrício (2012), com modificações, que foi aplicado presencialmente pelos próprios pesquisadores. Resultados: O principal motivo relatado para o uso dessas substâncias foi o aumento de massa muscular, sendo que a maior parte dos avaliados demonstrou satisfação com os resultados obtidos, utilizando os anabolizantes injetáveis e sob orientação de um profissional. Conclusão: Concluiu-se que houve expressiva utilização de esteroides anabolizantes para o ganho de massa muscular e que todos os participantes se mostraram satisfeitos com os resultados obtidos, apesar de um tempo considerável de utilização. Isso demonstra esse uso apresentou risco de dependência associado ao uso dessas substâncias.</p>Wellington Danilo SoaresEmanuelly Oliveira QueirozGustavo Rodrigues Brandão
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2025-01-282025-01-2819117567573Conhecimentos acerca da alimentação saudável e o uso de suplementos entre os praticantes de beach tennis
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2353
<p>Introdução e Objetivo: os suplementos alimentares têm ganhado popularidade no Brasil, especialmente entre praticantes de atividades físicas como o Beach Tennis (BT). Este estudo teve como objetivo avaliar o conhecimento sobre alimentação saudável e o uso de suplementos entre praticantes de BT em Montes Claros-MG. Materiais e Métodos<strong>: </strong>o estudo foi descritivo, com abordagem quantitativa e transversal. Participaram 32 praticantes de BT, com idade igual ou superior a 18 anos, selecionados aleatoriamente. Foi utilizado um questionário adaptado, abordando informações sociodemográficas, hábitos alimentares, consumo de suplementos e conhecimento nutricional. Resultados: os participantes demonstraram entendimento significativo sobre nutrição, embora tenham ocorrido erros em relação ao macronutriente principal e à recomendação de frutas e verduras. A maioria dos participantes reconheceu corretamente a quantidade diária recomendada de água e a viabilidade do consumo diário do prato brasileiro tradicional de feijão com arroz, indicando um entendimento adequado sobre a inclusão de alimentos tradicionais e nutritivos na dieta. Menos da metade faz uso de suplementos, mas todos relataram resultados desejados, sendo que a maioria recebe orientação nutricional de profissionais qualificados. Conclusão: os praticantes de BT demonstram bom entendimento sobre nutrição e reconhecem a importância da alimentação saudável para seu desempenho esportivo. É essencial aprimorar a educação em áreas específicas para otimizar o desempenho esportivo e a saúde geral desses indivíduos.</p>Wellington Danilo SoaresCaio Sindeaux BragaLenita Leal Praes Valverde
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2025-01-282025-01-2819117560566Análise comparativa da ingestão alimentar entre praticantes de treinamento de força vegetarianos e onívoros: disparidade no consumo de proteínas
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2352
<p>A interação entre a dieta vegetariana e a prática de musculação é um campo que ainda carece de informações substanciais. Contudo, é reconhecido que tanto os praticantes vegetarianos quanto os onívoros necessitam de uma ingestão adequada de energia e nutrientes para otimizar o desempenho e a recuperação muscular. O objetivo deste estudo foi comparar o consumo alimentar de onívoros versus vegetarianos praticantes de musculação. A alimentação foi avaliada por recordatório de 24h e analisada no WebDiet®. Participaram deste estudo 79 (44,6%) vegetarianos e 98 (55,4%) onívoros praticantes de musculação, sendo a maioria do sexo feminino (81,0%) entre os vegetarianos; enquanto entre os onívoros a amostra estava igualmente distribuída entre os sexos. A ingestão energética média foi 27,8±10,5 kcal/kg/dia e 29,0±9,4 kcal/kg/dia nas mulheres vegetarianas e onívoras, respectivamente, enquanto nos homens vegetarianos foi 28,7±10,6 kcal/kg/dia e em onívoros 29,6±8,6 kcal/kg/dia. Não houve diferença significativa no consumo médio de carboidratos e gorduras entre os grupos. O consumo proteico foi significativamente menor entre vegetarianos [(mulheres veg=1,3±0,8g/kg/dia vs Oniv.=1,7±0,7g/kg/dia, p<0,001); (homens veg=1,2±0,7g/kg/dia vs Oniv.=1,7±0,6g/kg/dia, p=0,001)]. Conclui-se que vegetarianos e onívoros apresentam consumo alimentar semelhante, entretanto os vegetarianos tendem a consumir menos proteínas o que pode prejudicar a recuperação e o ganho de massa muscular.</p>Randerson André Fernandes de SouzaJoão Gabriel Costa SanchesFernanda de Souza TeixeiraPeterson Adriano Freire FreireWilson César de Abreu
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2025-01-282025-01-2819117549559Ingestão de energia e carboidratos abaixo do ideal em praticantes de CrossFit® do sexo masculino: proteína adequada, mas distribuição desequilibrada
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2346
<p>Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a ingestão alimentar de praticantes de CrossFit®, com foco no consumo energético, distribuição de macronutrientes e ingestão de nutrientes pré e pós-treino. Materiais e Métodos: O estudo foi conduzido com 31 homens praticantes de CrossFit®. Os participantes forneceram quatro recordatórios alimentares de 24 horas ao longo de duas semanas. A ingestão de energia e nutrientes foi analisada e a adequação foi avaliada com base nas recomendações nutricionais estabelecidas. A ingestão de proteínas e carboidratos foi comparada entre pré e pós-treino, e o percentual de ingestão de proteína animal foi avaliado. Resultados: A ingestão média de energia foi de 29,7 ±7,6 kcal/kg/dia, abaixo da recomendação de 30-50 kcal/kg/dia. A ingestão média de carboidratos foi 3,4 ±1,0 g/kg/dia, também abaixo da recomendação de 5-12 g/kg/dia, com apenas 9,67% dos participantes atendendo às recomendações. A ingestão de proteínas estava dentro da faixa recomendada (1,8 ±0,4 g/kg/dia). As refeições pós-treino apresentaram ingestão significativamente maior de proteínas (41,4 ±15,9 g) e carboidratos (66,2 ±26,7 g) em comparação com as refeições pré-treino (19,7 ±13,2 g e 50,6 ±25,2 g, respectivamente). A dieta foi predominantemente baseada em proteína animal, que representou 77,7% da ingestão total de proteínas. Conclusão: O estudo destaca uma ingestão subótima de energia e carboidratos entre homens praticantes de CrossFit®, com ingestão adequada de proteínas, mas um desequilíbrio na distribuição de proteínas ao longo das refeições.</p>Peterson Adriano Alves FreireStefano Luis de CamposRicardo Augusto Silva de SouzaJoão Pedro de Souza FerreiraWilson César Abreu
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2024-12-112024-12-1119117506515