Consumo de recursos ergogênicos por atletas de fisiculturismo do estado do Rio Grande do Sul
Resumo
Introdução: Frente às mudanças dos padrões corporais impostos pela mídia e adotados pela sociedade, o fisiculturismo voltou a ganhar destaque no meio fitness. Neste contexto, a utilização de variados tipos de recursos ergogênicos constituiu-se como uma ferramenta, objetivando auxiliar no melhor desempenho esportivo. Diante do aumento da oferta e da procura destes recursos, poucos estudos investigam a prevalência do uso em atletas de fisiculturismo. Objetivo: Avaliar a prevalência do uso de recursos ergogênicos por atletas de fisiculturismo. Materiais e métodos: Estudo transversal, composto por atletas filiados à Federação de Bodybuilding e Fitness do Estado do Rio Grande do Sul. A coleta de dados foi realizada através de questionário eletrônico, obtendo-se informações sobre perfil demográfico e socioeconômico (gênero, idade, renda, estado civil) e profissional (tipo, tempo e frequência de treino, tipo de competição) e sobre o uso de recursos ergogênicos. Os dados foram analisados descritivamente e apresentados através de suas frequências. Resultados: Participaram do estudo 17 atletas, com idades entre 19 e 44 anos. Os participantes têm algo grau de instrução educacional e a maioria pertence às classes sociais B e A. A maioria dos atletas participam de competições há mais de um ano, tem frequência e intensidade de treino semanal altos. Todos os atletas usam recursos ergogênicos, sendo os mais citados os pré-treino e whey protein. O principal motivo referido para o uso foi melhorar treinamento/rendimento e estética corporal, não sendo prioridade a competição. Conclusão: Foi encontrada alta prevalência de uso de recursos ergogênicos por atletas de fisiculturismo gaúcho.
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