Consumo e indicação de suplementos alimentares por acadêmicos e profissionais de Educação Fí­sica de Ijuí­-RS

  • Marcos Vessozi Maggio Unidade Avançada da Faculdade Ingá, Uningá, Programa de Pós-Graduação lato sensu em Treinamento, Musculação e Atividade Fí­sica. Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.
  • Silmar Zanon Unidade Avançada da Faculdade Ingá, Uningá, Programa de Pós-Graduação lato sensu em Treinamento, Musculação e Atividade Fí­sica. Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.
Palavras-chave: Educação física e treinamento, Suplementação alimentar, Uso terapêutico, Nutricionistas

Resumo

Sabe-se que os principais estí­mulos anabólicos para o ganho de massa muscular são o exercí­cio fí­sico e a ingestão de proteí­nas e, durante décadas, os pesquisadores da área da nutrição esportiva, têm vindo estudando como potencializar o efeito destes dois estí­mulos para maximizar o ganho de massa muscular. Hoje, já existem diversos estudos demonstrando como alguns fatores da alimentação podem influenciar na resposta dos processos de sí­ntese (SPM) e degradação proteica muscular (DPM), no ganho de massa muscular. Alguns deles, polêmicos ainda, são a dose de proteí­nas e a distribuição proteica no decorrer do dia. Assim, o objetivo desta revisão narrativa foi sumarizar os estudos que investigaram a influência da dose e da distribuição proteica, associadas ou não ao treino de força, sobre a SPM. Uma busca de trabalhos na literatura cientí­fica foi realizada na base de dados PubMed. De um total de 16 artigos encontrados, dez foram selecionados para análise. Desses, sete artigos originais foram selecionados para discutir a influência da dose de proteí­nas sobre a SPM e outros três, foram analisados para discutir a influência da distribuição proteica ao longo do dia na sí­ntese proteica. Apesar da existência de estudos interessantes sobre o assunto, ainda é precipitado concluir que manipular ambas as estratégias, - dose e distribuição -, garante um ganho de massa muscular superior na ausência delas, ao longo prazo. Porém, pareceria interessante que indiví­duos jovens atingissem ao redor de 20 gramas de proteí­nas durante as principais refeições e respeitando um intervalo mí­nimo de 3 horas entre elas.

Biografia do Autor

Marcos Vessozi Maggio, Unidade Avançada da Faculdade Ingá, Uningá, Programa de Pós-Graduação lato sensu em Treinamento, Musculação e Atividade Fí­sica. Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.

Unidade Avançada da Faculdade Ingá, Uningá, Programa de Pós-Graduação lato sensu em Treinamento, Musculação e Atividade Fí­sica. Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.

Silmar Zanon, Unidade Avançada da Faculdade Ingá, Uningá, Programa de Pós-Graduação lato sensu em Treinamento, Musculação e Atividade Fí­sica. Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.

Unidade Avançada da Faculdade Ingá, Uningá, Programa de Pós-Graduação lato sensu em Treinamento, Musculação e Atividade Fí­sica. Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.

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Publicado
2018-02-06
Como Citar
Maggio, M. V., & Zanon, S. (2018). Consumo e indicação de suplementos alimentares por acadêmicos e profissionais de Educação Fí­sica de Ijuí­-RS. RBNE - Revista Brasileira De Nutrição Esportiva, 11(68), 954-962. Recuperado de https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/937
Seção
Artigos Científicos - Original