Alterações do peso corporal (grau de desidratação) antes e após uma aula de Power Jump em mulheres jovens

  • Fernanda Michel Teixeira Programa de Pós Graduação Lato Sensu da Universidade Gama Filho em Fisiologia do Exercí­cio e Prescrição do Exercí­cio. Graduação em Educação Fí­sica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Rafaela Liberali Programa de Pós Graduação Lato Sensu da Universidade Gama Filho em Fisiologia do Exercí­cio e Prescrição do Exercí­cio
  • Francisco Navarro Programa de Pós Graduação Lato Sensu da Universidade Gama Filho em Fisiologia do Exercí­cio e Prescrição do Exercí­cio
Palavras-chave: Desidratação, Power jump, Mulheres, Peso corporal

Resumo

Este estudo teve como objetivo avaliar o perfil de estilo de vida e o grau de desidratação de mulheres praticantes de Power Jump. A amostra foi composta por 20 mulheres com idades entre 25 e 32 anos, praticantes da modalidade há, no mínimo, seis meses. A amostra foi pesada antes e após uma sessão de Power Jumpe dividida em dois grupos, sendo GI livre para beber água e GII privado de hidratar-se. A aula foi ministrada em dois dias, com igualdade de intensidade e temperatura ambiente em ambas as sessões. Verificou-se que GII esteve sujeito a desidratar-se e que GI bebeu quantidade insuficiente de água para manter-se euidratado. A perda de peso corporal verificada em GI teve menor variação quando comparada a GII, ingerindo em média 295,5ml de água. O perfil das praticantes de Power Jumpdemonstrou que a maioria delas é solteira, tem o ensino superior completo, buscam a aula com objetivos estéticos e de saúde. Boa parte permanece praticando pela melhora da condição física e pelo prazer que a atividade proporciona. Conclui-se que a prática de Power Jumppode causar desidratação em mulheres jovens quando não houver reposição hídrica adequada.

Referências

-ACSM, AmericanCollegeOfSportsMedicine. Position Stand. Exercise and fluid replacement. Medicine and Science Sports and Exercise, Madison. Vol. 29. Num.1. 1996. p.11.

-Arias, M.P.; e Colaboradores. Efeitos da Desidratação, Durante Exercício Sub-Máximo de Longa Duração, na Concentração Sangüínea do Lactato, na Freqüência Cardíaca e na Percepção Subjetiva do Esforço. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília. Vol. 9. Num. 4. 2001. p.41-46.

-Balbinotti, M.A.A.; Capozzoli, C.J. Motivação à prática regular de atividade física: um estudo exploratório com praticantes em academias de ginástica. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte.Vol. 22. NUm.1. 2008. p.63-80.

-Batista, M.A.L.; FernandesFilho, J.; Dantas, P.M.S. A Influência da Intensidade de Treinamento e a Perda de Peso no Futebol. Fitness e Performance Journal. Vol. 6. Num. 4. 2007. p.251-254.

-Brito, C.J.; Marins, J.C.B.; Caracterização das práticas sobre hidratação em atletas da modalidade de judô no estado de Minas Gerais. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Viçosa. Vol. 13. Num. 2. 2005. p. 59-74.

-Carnaval, P.E. Medidas e Avaliação em Ciências do Esporte. Rio de Janeiro, Sprint, 1998.

-Cheuvront, S.N.; Haymes, E.M. Ad libitum fluid intakes and thermoregulatory responses of female distance runners in three environments. Journal of Sports and Science, Vol. 19. 2001. p.845-854.

-Costa, E.C.; e Colaboradores. Capacidade Cardiorrespiratória de Mulheres Jovens com Diferentes Níveis de Atividade Física. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. Vol. 3.Num. 14. 2009. p. 139-145.

-Coyle, E.F.; Montain, S.J. Benefits of fluid replacement with carbohydrate during exercise. Med Sci Sports Exerc. Vol. 24. 1992. p.24-30.

-Cruz, M.A.E.; Cabral, C.A.C.; Marins, J.C.B. Nível de Conhecimento e Hábitos de Hidratação dos Atletas de Mountain Bike. Fitness & Performance Journal. Vol. 8. Num. 2.p.79-89.

-Daries, H.N.; Noakes, T.D.; Dennis, S.C. Effect of fluid intake volume on 2h running performances in a 25°C environment. Med Sci Sports Exerc. Vol. 32. Num. 10. 2000. p.1783-1789.

-Esteves, A.A.; Nunes, W.C. Perfil do Padrão da Ingestão de Líquidos e Verificação da Adequação do Nível de Hidratação em Praticantes da Aula de Spinning em Duas Academias do Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo. Vol. 1. Num. 2. 2007. p.61-75.

-FernandesFilho, J. A Prática da Avaliação Física: testes, medidas, avaliação física em escolares, atletas e academias de ginástica. Rio de Janeiro, Shape, 1999.

-Fiamoncini, R.E. Aderência a um programa de musculação supervisionada. Monografia. Pós -Graduação em Treinamento Desportivo e Personal Trainer, na Universidade do Estado de Santa Catarina/UDESC, Florianópolis, SC, 2002.

-Furtado, E.; Simão, R.; Lemos, A. Análise do consumo de oxigênio, freqüência cardíaca e dispêndio energético, durante as aulas do Jump Fit. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 10. Num. 5. 2004. p.371-375.

-Grossl, T.; e Colaboradores. Determinação da Intensidade da Aula de Power Jump por Meio da Freqüência Cardíaca. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano. Vol. 10. Num.2. 2008. p.129-136.

-Guerra, I. Importância da Alimentação e da Hidratação do Atleta. Revista Mineira de Educação Física, Viçosa. Vol. 12. Num. 2. 2004. p.159-173.

-Liberali, R. Metodologia Científica Prática: um saber-fazer competente da saúde à educação. Florianópolis: (s.n.), 2008.

-Lollo, P.C.B. Perfil dos alunos das academias de ginástica de Campinas, SP. Revista digitalefdeportes. Ano.10. Num.76. 2004. p.1-7.

-Machado-Moreira, C.A. e Colaboradores. Hidratação durante o exercício: a sede é suficiente? Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 12. Num. 6. 2006. p.405-409.

-Macieira, J. Calor, Desidratação e Degradação Muscular no Exercício. Revista Portuguesa de Fisioterapia no Desporto. Vol. 3. Num. 2. 2009. p.22-32.

-Marins, J.C.B.; Dantas, E.H.M.; Navarro, S.Z. Diferentes tipos de hidratação durante o exercício prolongado e sua influência sobre o sódio plasmático. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília. Vol. 11. Num.1. 2003. p.13-22.

-Meyer, F.; Perrone, C.A. Hidratação Pós-Exercício –Recomendações e Fundamentação Científica. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília. Vol. 12. Num. 2. 2004. p.87-90.

-Molinari, B. Avaliação Médica e Física: para atletas e praticantes de atividades físicas. São Paulo, Roca, 2000, 282p.

-Monteiro, W. PersonalTraining: manual para avaliação e prescrição de condicionamento físico. Rio de Janeiro, Sprint, 1999, 264p.

-Moura, N.L.; Grillo, D.E.; Merida, M.A Influência motivacional da música em mulheres praticantes de ginástica de academia. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. Vol. 6. Num. 3. 2007. p.103-118.

-Neto, E.S. Ginástica de Academia: Teoria e Prática. Rio de Janeiro, Sprint, 1996, 189p.

-Noakes, T.D. e Colaboradores. The dipsomania of great distance: water intoxication in an Ironman triathlete. Br. J. Sports Med. Vol. 38.2004.

-Nóbrega, M.M. e Colaboradores. A Desidratação Corporal de Atletas Amadores de Futsal. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. Vol. 1. Num.5. 2007. p.24-36.

-OliveiraDe, K.K. e Colaboradores. Comportamento Glicêmico Antes e Após Aula de Jump com Hidratação de Água e Água mais Açúcar e Sal. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. Vol. 2. Num. 10. 2008. p.415-419.

-Perantoni, C.B. e colaboradores. Análise da intensidade de uma sessão de jump training. Fitness & Performance Journal, Rio de Janeiro. Vol. 8.Num. 4. 2009. p.286-290.

-Pereira, A.L. Razões para a Prática de Ginásticas de Academia como Actividade de Lazer. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto. Vol. 2. Num. 4. 2002. p.57-63.

-Pereira, F.M. A Ginástica Intercalada: exercite-se pensando. Pelotas, Universitária, 2005, 220p.

-Pinheiro, L.R.L. e Colaboradores. Modificação de Hidratação de Candidatos ao Curso de Ações de Comandos Após a Marcha de 20km. Revista de Educação Física. Num. 134. 2006. p.41-47.

-Ribeiro, L.T.; Nascimento, J.D.; Liberali, R. Comparação da alteração da composição corporal de mulheres de 18 a 32 anos praticantes de ciclismo indoor e atividades no minitrampolim. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. Vol. 2. Num. 7. 2008. p.81-89.

-Roberts, W.O. Colapso pelo calor esforço induzido: reconhecimento para salvar vidas e tratamento imediato em instalações atléticas. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 11. Num. 6. 2005. p.363-366.

-Rodrigues, L.O.C.; Magalhães, F.C. Automobilismo: no calor da competição. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 10. Num. 3. 2004. p. 212-215.

-Silva, C.C.; Lima, C.; Agostini, S.M. Comportamento das variáveis fisiológicas em mulheres submetidas a 12 semanas de treinamento do programa Power Jump. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. Vol. 2. Num.12. 2008. p.593-604.

-Steingraber, A.G.M.; Cohen, A.A.; Navarro, F. Efeito crônico do exercício aeróbio nos leucócitos e linfócitos de professores de ginástica em minitrampolim em duas academias de Joinville. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. Vol. 3. Num. 15. 2009. p.231-239.

Publicado
2012-01-13
Como Citar
Teixeira, F. M., Liberali, R., & Navarro, F. (2012). Alterações do peso corporal (grau de desidratação) antes e após uma aula de Power Jump em mulheres jovens. RBNE - Revista Brasileira De Nutrição Esportiva, 4(19). Recuperado de https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/166
Seção
Artigos Científicos - Original